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segunda-feira, 29 de março de 2010

Idade Média
História Medieval, economia, sociedade, influência da Igreja, feudalismo, castelos, guerras,
peste negra, cruzadas, revoltas camponesas, cavaleiros, servos, sistema feudal, arte medieval, resumo

história da Idade Média - foto de castelo medieval
Castelo Medieval: símbolo do poder da nobreza

Introdução
A Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica, sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.

Estrutura Política
Prevaleceu na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).


Sociedade Medieval
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).

trabalho dos servos no feudo medieval
Servos trabalhando no feudo

Economia Medieval
A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na agricultura.


Religião na Idade Média
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.


Educação, cultura e arte medieval
A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

As Cruzadas
No século XI, dentro do contexto histórico da expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico. Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.

guerra medieval
Guerra Medieval

As Guerras Medievais

A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.

Peste Negra ou Peste Bubônica
Em meados do século XIV, uma doença devastou a população européia. Historiadores calculam que aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente. Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.

Revoltas Camponesas: as Jacqueries
Após a Peste Negra, a população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os camponeses.

IMAGENS
castelos medievais Castelos Medievais

arte medieval

Arte Medieval
feudalismo Feudalismo

trovadorismo

Trovadorismo
baixa idade média Baixa Idade Média

peste negra

Peste Negra
cruzadas Cruzadas na Idade Média

igreja medieval

Igreja Medieval
Guildas

Vassalagem e Suserania
Lazer na Idade Média

Guerras Medievais
Livros sobre a Idade Média

Filmes sobe a Idade Média

sexta-feira, 26 de março de 2010

TRABALHO DA ROSAELMA

Sócrates ( 470 a.C.-399 a.C.) - História de Sócrates

Assim como todos os grandes homens de sua época, há vários relatos diferentes para a sua vida ... este é apenas um dentre vários outros que podemos encontrar entre os escritores gregos de sua época.

Sócrates nasceu em 470 a.C. (ou talvez em 469 a.C.) na cidade de Atenas, perto da região de Alopeke. Era um vilarejo razoavelmente pobre, que ficava fora das muralhas de cidade a mais ou menos 30 min de caminhada. Seu pai era um escultor, especialista em entalhar colunas nos templos, sua mãe uma parteira.

Qualquer pessoa que tivesse de trabalhar para sobreviver, nesta época, não era muito bem vista, afinal os atenienses deixavam seus trabalhos para os escravos. A família de Sócrates não era escrava, mas não possuíam também qualquer escravo que trabalhasse por eles, viviam por conta própria procurando por locais onde precisassem de seu trabalho. Entretanto a vida não era tão difícil, naquela época Atenas estava ficando cada vez mais rica, e os trabalhos de construções apareciam a toda hora.

Sócrates vivia uma vida normal, tentando aprender o ofício de seu pai, o que ele achava complicado demais, e tendo uma vida comum. Não foi para a escola, nem aprendeu a ler, ou a escrever, embora tivessem algum dinheiro os professores eram caríssimos, chegou a fazer alguns cursos, como música ou condicionamento físico. Muitas vezes os amigos zombavam dele pela sua incapacidade de trabalhar o mármore, mesmo quando aparecia uma oportunidade de ajudar o seu pai, sempre acabava atrapalhando tudo.

E ele teria tido uma vida comum, aprendendo a toda custa a conseguir entalhar o mármore, se não fosse um grande amigo seu. Havia perto de Atenas um grande Oráculo, um local onde as pessoas iam para fazer um pergunta sobre o futuro. Era o Famoso Oráculos de Delfos, onde as sacerdotisas do deus Apolo faziam adivinhações sobre o futuro. Toda pessoa, ao menos uma vez na vida, teria chance de ir lá fazer a sua pergunta.

Eis que este amigo de Sócrates, ao chegar para fazer a pergunta , perguntou uma coisa não muito comum: "Eu quero saber quem é o homem mais inteligente de todo o mundo" e a resposta foi ainda mais inesperada: "O homem mais inteligente do mundo é o seu amigo, Sócrates"

Voltou então o seu amigo para Sócrates contar o ocorrido, quando este ouviu achou que havia algo errado. "Mas como? Ou os deuses mentem ou eu realmente sou o homem mais inteligente do mundo?" porém ele tinha certeza de que não era tão inteligente assim, lembrou-se então que havia um professor por aquelas redondezas que diziam ser muito inteligente, juntou todas as economias que tinha feito e foi pedir um aula para tal homem, com a certeza de que provaria que este professor era mais inteligente do que ele, mero filho de artesão.

Acontece que ele ouviu durante horas as palavras do professor e a cada afirmação do professor ele lhe perguntava o porquê e o como havia aprendido aquilo. Descobriu que o professor apenas repetia o que haviam ensinado para ele, e que nada havia descoberto ou aprendido por conta própria. Eles apenas repetiam, e nem mesmo sabiam se quem tinha ensinado aquilo para eles sabiam mesmo ou só tinham inventado.

Meio decepcionado Sócrates voltou para casa e pediu dinheiro ao seu pai gostaria de ir ver um outro professor, mais famoso que aquele e que era de grande prestígio entre os mais ricos de Atenas, seu pai, vendo que aquilo era importante para o filho, aceitou e deu parte de suas economias a ele.

Mas chegando à casa de tal professor tudo se repetiu. Ele não havia como provar nada do que dizia, e nunca havia visto os feitos que contava, apenas repetia e decorava o que os seus professores haviam falado.

Sócrates ficou irado, aquelas pessoas ficaram ricas apenas repetindo o que lhes disseram, e nunca aprenderam nada, ele sabia que ele era mais inteligente que elas mas sabia que não era o homem mais inteligente do mundo, voltou então para casa, se havia alguém que ele sabia que era mais inteligente do que ele era o seu pai ele era o melhor escultor da região.

Ficou então a observar seu pai entalhar a pedra e percebeu que aquilo era um trabalho repetitivo, que havia sido ensinado pelo seu pai e pelo seu avô e que nada havia de novo no que ele fazia. Saiu ele então pela estrada a procurar homens sábios e tentar provar que ele não era o homem mais inteligente do mundo.

Acabou convivendo com grandes filósofos, e a cada vez que encontrava um deles um grupo de pessoas se aglomeravam em volta para ver o que conversavam e logo com suas perguntas de por quê, mas como, me prove, acabavam por deixar o filósofo irritado, e Sócrates provava que o famoso filósofo não sabia direito o que estava falando.

Com isso um grupo de jovens passa a segui-lo, várias e várias pessoas, e o número cada vez aumenta mais todos pediam para que ele ensinasse o como ficou tão inteligente , ofereciam muito dinheiro mas ele dizia que não poderia aceitar tal dinheiro , pois ele não era digno de ensinar, e tudo o que ele havia aprendido tinha sido por conta própria, e por tantas conversas com outras pessoas e consigo mesmo.

Isso logo ficou conhecido como dialética , a arte de aprender conversando com todo mundo. ( di = dois / logos = conhecimento , então dialética é a conversa entre dois conhecimentos )

Mas foi somente junto com a sua mãe que ele pôde descobrir a verdadeira função ele, conta-se que um dia ele foi levado junto com a sua mãe para ajudar em um parto complicado, ele começou a pensar no trabalho dela, ela não deveria criar o bebê, apenas ajudar a ele nascer e tentar diminuir a dor do parto, ao mesmo tempo, se ela não tirasse o bebê, logo ele iria acabar morrendo, e igualmente a mãe morreria.

Sócrates então começou a pensar que ele também, de certa forma, era um parteiro, o conhecimento estava dentro da pessoa pois ele era capaz de aprender por si mesma, mas ele poderia ajudar esse conhecimento a nascer e tentar diminuir a dor disso por isso mesmo até hoje os ensinamentos de Sócrates são conhecidos por maiêutica (que é parteira em grego).

Assim ele ficou muito famoso em toda a região, e conseguiu muitos e muitos discípulos, mas logo os antigos professores foram ficando irados, como aquele homem poderia ensinar de graça e pregar que não se precisavam de professores como eles. E ainda mais, ele negava que deveria se acreditar em algo, era preciso verificar se aquilo realmente era verdade, logo Sócrates tinha muitos inimigos.

Mas eis que a guerra estourou, todos os homens entre 15 e 45 foram enviados para lutar e Sócrates pela sua habilidade de fazer as pessoas o seguirem foi escolhido como um dos generais. Mas seja pelo motivo que for, eles perderam a batalha e muitos morreram, com a intenção de salvar todos os que estavam vivos Sócrates ordena que todos voltem rapidamente para Atenas mas deixam os mortos no campo de batalha.

Ao chegar ele é preso, havia uma lei que obrigava o general enterrar todos os seus soldados mortos, ou morrer tentando. Lá, Sócrates usa toda a sua capacidade para convencer de que era melhor deixar alguns mortos do que morrerem todos, principalmente pois se todos morressem ninguém poderia enterrá-los, desta forma ele consegue a liberdade.

Continua a fazer inúmeros discípulos por mais 30 anos, até que é preso novamente. Uns acusavam ele de não acreditar nos costumes e nos deuses da cidade, outros de se unir a deuses malignos que gostaria de destruir a cidade. É nesta hora que é dado a ele a chance de se defender e a sua carta de defesa mostra toda a sua capacidade.

Rapidamente ele mostra o como eram burras as pessoas que o acusavam, como ele poderia não acreditar nos deuses e ao mesmo tempo se unir a eles? E como ele poderia fazer tudo isso se a sua vida de conhecimento começou com a previsão do Oráculo de Delfos, se o oráculo disse então quem não acreditava nos deuses eram os que o acusavam, pois falavam que ele não era inteligente como se dizia ser.

Mas os acusadores não aceitaram , mesmo vendo que estavam errados condenaram Sócrates. Como sabiam que se o condenassem à morte milhares de jovens iriam se revoltar, condenaram ele a se exilar para sempre, ou a lhe ser cortada a língua, sendo impossível que ensinasse aos demais, e caso se negasse ele seria morto.

Então, para o espanto de todos Sócrates diz : "Vocês me deixam a escolha entre duas coisas, uma que eu sei ser horrível, que é viver sem poder ensinar a outra que eu não conheço, que é a morte ... escolho pois o desconhecido"

Assim ele é obrigado a tomar veneno (cicuta) na frente de todos onde se deixa morrer, mas faz com que as suas idéias tenha vivido para sempre.

quinta-feira, 18 de março de 2010

M A L T A


DADOS PRINCIPAIS:
Nome oficial:
República de Malta (Repubblika ta' Malta / Republic of Malta).
Nacionalidade: maltesa.
Data nacional: 13 de dezembro (Dia da Pátria).
Capital: Valletta.
Cidades principais: Birkirkara (21.350), Qormi (17.881), Mosta (17.051), Zabbar (14.427), Silema (12.308), Valletta (7.100) (1998).
Idioma: maltês e inglês (oficiais), italiano.
Religião:
cristianismo 93,4% (católicos), outras 6,6% (1996). Densidade: 1.232,57 hab./km2.

GEOGRAFIA:
Localização:
sul da Europa, mar Mediterrâneo.
Hora local:
+4h.
Área:
315,6 km2.
Clima:
mediterrâneo.

POPULAÇÃO:
Total:
390 mil (2000), sendo malteses 96%, ingleses 2%, outros 2% (1996).
População urbana:
90% (1998).
População rural:
10% (1998).
Crescimento demográfico:
1% ao ano (1998).
Fecundidade:
1,89 filho por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F:
75/79 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil:
8 por mil nascimentos (1995-2000).
Analfabetismo:
7,9% (2000).
IDH (0-1):
0,865 (1998).

POLÍTICA:
Forma de governo:
República parlamentarista.
Divisão
administrativa: 6 regiões.
Principais
partidos: Partido Nacionalista (NP), Partido Trabalhista de Malta (MLP).
Legislativo
: unicameral - Casa dos Representantes, com 65 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos.
Constituição
em vigor: 1964.

ECONOMIA:
Moeda:
lira maltesa.
PIB:
US$ 3,5 bilhões (1998).
PIB agropecuária:
2,9% (1998).
PIB indústria:
26,1% (1998).
PIB serviços:
71% (1997).
Crescimento do PIB:
6% ao ano (1995).
Renda per capita:
US$ 10.100 (1998).
Força de trabalho:
140 mil (1998).
Agricultura:
batata.
Pecuária:
bovinos, suínos, ovinos, aves.
Pesca:
2,7 mil t (1997).
Mineração:
calcário, pedras, areias e petróleo.
Indústria:
equipamentos de transporte, máquinas, alimentícia, bebidas, têxtil, calçados, vestuário.
Exportações:
US$ 1,8 bilhão (1998).
Importações:
US$ 2,7 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais:
Itália, França, Reino Unido, Alemanha, EUA, Cingapura.

DEFESA:
Efetivo total:
1,9 mil (1998).
Gastos:
US$ 29 milhões (1998).

RELAÇÕES EXTERIORES:
Organizações:
Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU.
Embaixada:
Não existe embaixada no Brasil. Consulado Geral de Malta no Brasil - São Paulo (SP) - (11) 6914.4420.
Desde 01 de maio de 2004 não é obrigatório visto para brasileiros entrarem em Malta (necessário visto de permanência apenas para estudantes ou a trabalho acima de 3