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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

trabalho de sociologia

Apartheid
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"For use by white persons" (em português: "Para uso de pessoas brancas") – placa da era do apartheid.
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O apartheid (Pronúncia em africâner: [ɐˈpɐrtɦəit], separação) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.

Nelson Mandela


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Nelson Mandela Medalha Nobel
Nelson Mandela
10.º Presidente da África do Sul África do Sul
Mandato
27 de abril de 1994 até
16 de junho de 1999
Vice-presidente Frederik Willem de Klerk
Thabo Mbeki
Precedido por Frederik Willem de Klerk
Sucedido por Thabo Mbeki
19º Secretário-geral do Movimento Não-Alinhado
Mandato
3 de setembro de 1998 até
14 de junho de 1999
Precedido por Andrés Pastrana
Sucedido por Thabo Mbeki
Nascido em 18 de julho de 1918 (92 anos)
Mvezo, Cabo Oriental
África do Sul
Nome de
nascimento Nelson Rolihlahla Mandela
Nacionalidade Sul-Africano
Prêmio(s) Nobel prize medal.svg Nobel da Paz (1993)
Partido político African National Congress Flag.svg Congresso Nacional Africano
Esposa Graça Machel
Filhos Makaziwe Mandela
Makgatho Mandela
Residência Houghton Estate, África do Sul
Ocupação Aposentado
Profissão Advogado

Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento antiapartheid, como ativista, sabotador e guerrilheiro. Considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado pelo governo sul-africano um terrorista. Passou a infância na região de Thembu, antes de seguir carreira em Direito. Em 1990 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz, que foi recebido em 2002. Na África do Sul também é conhecido como 'Madiba', um título honorário adotado por membros do clã de Mandela.
Racismo
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Bebedouros distintos para "brancos" e "negros" nos EUA, em 1939.
Série de artigos sobre
Raça
Principais tópicos

* Raças humanas
* Raça e genética
* Definições históricas de raça
* Raça e saúde
* Raça e inteligência
* Nazismo e raça

Social

* Interpretações sociais para raça
* Racismo
* Segregação racial
* Leis anti-miscigenação
* Racialismo
* Composição étnica do Brasil

Tópicos relacionados

* Grupos étnicos
* Evolução humana
* Homo sapiens
* Raça
* Genética humana
* Cor da pele humana



O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferiridade, se sentindo, muitos povos, como sendo inferiores aos europeus.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Trabalho de Espanhol

tradução de prtugues para espanhol

Principales actividades

Las siguientes son las actividades de las niñeras:

* El cuidado del bienestar del niño
* Tenga cuidado de la salud física, emocional y motor del niño
* Cambie los pañales
* Para preparar el biberón y las comidas
* Baño
* Proporcionar recursos, en su caso
* Ponga al niño a dormir
* Escuchar y contar cuentos
* Combinar educación y entretenimiento con las ideas fuertes de seguridad, alimentación, higiene y primeros auxilios para casos, por ejemplo, una fiebre repentina

Las áreas y especialidades

Estos profesionales pueden trabajar en casas de familia, guarderías, escuelas, orfanatos, o en cualquier lugar donde hay niños. Más común, sin embargo, es que los padres contratan a niñeras para cuidar a sus niños en sus hogares, porque con las prisas del día a día, la rutina dobles y hasta triples las madres modernas, la ayuda de la niñera se convierte en muy necesario.

tradução de espanhol para portugues

Principais atividades

São as seguintes as atividades de babás:

* cuidar do bem-estar da criança
* cuidar do desenvolvimento físico, emocional e motor da criança
* trocar fraldas
* preparar a mamadeira e refeições
* dar banho
* dar remédios, se for o caso
* colocar a criança para dormir
* brincar e contar histórias
* conciliar educação e diversão com noções sólidas de segurança, nutrição, higiene e primeiros socorros, para casos, por exemplo, de uma febre repentina

Áreas de atuação e especialidades

Esses profissionais podem atuar em casas de família, em creches, escolas, orfanatos, ou seja, em qualquer lugar onde haja crianças. O mais comum, entretanto, é que os pais contratem as babás para cuidar de seus filhos em suas casas, pois com a correria do dia-a-dia, a rotina dupla e até mesmo tripla das mães modernas, a ajuda da babá se faz muito necessária.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

trabalhode de espanhol

LOS NUMERALES CARDINALES

08:36 | 0 Comments
1 uno
2 dos
3 tres
4 cuatro
5 cinco
6 seis
7 siete
8 ocho
9 nueve
10 diez
11 once
12 doce
13 trece
14 catorce
15 quince
16 dieciséis
17 diecisiete
18 dieciocho
19 diecinueve
20 veinte
21 veintiuno
22 veintidós
23 veintitrés
24 veinticuatro
25 veinticinco
26 veintiséis
27 veintisiete
28 veintiocho
29 veintinueve
30 treinta
31 treinta y uno
32 treinta y dos
40 cuarenta
50 cincuenta
60 sesenta
70 setenta
80 ochenta
90 noventa
100 cien
101 ciento uno
200 doscientos, as
300 trescientos, as
400 cuatrocientos, as
500 quinientos, as
600 seiscientos, as
700 setecientos, as
800 ochocientos, as
900 novecientos, as
1.000 mil
2.000 dos mil
55.000 cincuenta y cinco mil
1.000.000 un millón
2.000.000 dos millones
1.000.000.000 mil millones
1.000.000.000.000 un billón

OJO
- A conjunção y só se utiliza entre a dezena e a unidade dos números compostos, exemplo; 49 – cuarenta y nueve.
- Os números do vinte e um ao vinte e nove são escritos em uma só palavra.
- A diferença do português, em espanhol o número dois não mudam de gênero.
Ejercicio_pronombre relativo

05:58 | 0 Comments

trabalho de geografia

terremotos


O recente terremoto no Haiti, expôs o seu povo a mais uma tragédia. Se já não bastasse as enchentes, tornados e o colapso econômico, o terremoto só aprofunda a crise desse povo.

Com um início histório promissor (foi o segundo país a declarar independência nas Américas), o Haiti foi passando por crises políticas e econômicas, que aprofundaram a pobreza existente no país. Hoje é o país mais pobre das Américas.

Uma tragédia como essa só amplia o sofrimento desse povo. Confira algumas imagens (clique para ampliar):



O recente terremoto no Haiti, expôs o seu povo a mais uma tragédia. Se já não bastasse as enchentes, tornados e o colapso econômico, o terremoto só aprofunda a crise desse povo.

Com um início histório promissor (foi o segundo país a declarar independência nas Américas), o Haiti foi passando por crises políticas e econômicas, que aprofundaram a pobreza existente no país. Hoje é o país mais pobre das Américas.

Uma tragédia como essa só amplia o sofrimento desse povo. Confira algumas imagens (clique para ampliar):

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

trabalho de enfermagem

Elói Chaves
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Elói de Miranda Chaves (Pindamonhangaba, 27 de dezembro de 1875 — São Paulo, 19 de abril de 1964) foi um advogado formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, empresário, banqueiro, proprietário rural e político brasileiro.
[editar] Biografia

Industrial

Os primeiros investimentos de Elói Chaves na indústria ocorreram a partir de 1910, com a criação da S.A. Industrial Jundiaiense, grande tecelagem do interior paulista.

Em 1912, em associação com o empresário português Antônio Cintra Godinho e o engenheiro alemão Hermman Braune, constituiu a Cia. Ermida de Papel e Celulose, também em Jundiaí. No mesmo ano, ele tornou-se um dos maiores acionistas da S.A Central Elétrica Rioclarense, proprietária da usina hidrelétrica Corumbataí naquela época.Esta usina localiza-se na cidade de Rio Claro.

Banqueiro

Eloy Chaves foi o fundador e principal acionista do Banco Comind, maior instituição financeira privada do Brasil na primeira metade do século XX e maior operador brasileiro no comércio internacional de café.

Proprietário rural

Chaves foi um dos maiores produtores de café brasileiros, manteve algumas das maiores fazendas do mundo, destacando-se a Fazenda Ermida, em Jundiaí. Além do café, eram notórias as vastas regiões de plantio de eucalipto, cana-de-açúcar e laranja mantidas por ele e sua família em todo o interior do estado de São Paulo.

Político

Foi vereador em Jundiaí e depois deputado federal pelo Partido Republicano Paulista (PRP). No executivo foi secretário estadual de Justiça e Segurança Pública de São Paulo durante os governos de Rodrigues Alves (1912-1916) e Altino Arantes (1916-1920).

Tornou-se conhecido por ser o proponente da legislação precursora da Previdência Social
[editar]
trabalho de enfermagem

Carlos Chagas
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Disambig grey.svg Nota: Se procura por alguma outra definição de Carlos Chagas, veja Carlos Chagas (desambiguação).

Carlos Chagas

Carlos Chagas
Carlos Chagas, em seu laboratório no Instituto Oswaldo Cruz
Nascimento Carlos Justiniano Ribeiro Chagas
9 de Julho de 1879
Oliveira, MG
Morte 8 de Novembro de 1934 (55 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Infarto
Residência Brasil
Nacionalidade Brasil Brasileira
Etnicidade Caucasiano
Campo(s) Medicina, Saúde Pública e Bacteriologia
Instituições Instituto Oswaldo Cruz
Alma mater Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Conhecido(a) por Descrever completamente uma infecção
Doença de Chagas
Estudo da Malária
Descoberta do Trypanosoma cruzi
Cônjuge(s) Iris Lobo Chagas

Carlos Justiniano Ribeiro Chagas (Oliveira, 9 de julho de 1879 — Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1934) foi um médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro, que trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil, iniciou sua carreira no combate à malária. Destacou-se ao descobrir o protozoário Trypanosoma cruzi (cujo nome foi uma homenagem ao seu amigo Oswaldo Cruz) e a tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas. Ele foi o primeiro e o único cientista na história da medicina a descrever completamente uma doença infecciosa: o patógeno, o vetor (Triatominae), os hospedeiros, as manifestações clínicas e a epidemiologia.

Foi diversas vezes laureado com prêmios de instituições do mundo inteiro, sendo as principais como membro honorário da Academia Brasileira de Medicina e doutor honoris causa da Universidade de Harvard e Universidade de Paris. Também trabalhou no combate à leptospirose e às doenças venéreas, além de ter sido o segundo diretor do Instituto Oswaldo Cruz.
Índice
[esconder]

* 1 Infância e juventude
* 2 Estudos
* 3 Carreira
o 3.1 Combate à malária
o 3.2 Doença de Chagas
o 3.3 Expedição à Amazônia
o 3.4 Gripe espanhola
o 3.5 Direção do Instituto Oswaldo Cruz
o 3.6 Direção do Departamento Nacional de Saúde Pública
o 3.7 Ensino médico
* 4 Morte
* 5 Prêmios e homenagens
* 6 Publicações
* 7 Bibliografia
* 8 Ligações externas

[editar] Infância e juventude
Pais de Carlos Chagas, José Justiniano Chagas e Mariana Cândida Ribeiro de Castro Chagas.
Carlos Chagas, aos quatro anos de idade.

Carlos Justiniano Ribeiro Chagas nasceu no município de Oliveira, Minas Gerais, em 9 de julho de 1879, filho de José Justiniano Chagas e Mariana Cândida Ribeiro de Castro Chagas. O lugar de seu nascimento foi na Fazenda Bom Retiro, onde seus antepassados, de ascendência portuguesa, se enraizaram.

Seu pai, cafeicultor, morreu quando tinha quatro anos de idade, ficando a cargo de sua mãe a administração do cultivo de café e da criação dele e de seus outros quatro irmãos: Maria Rita, José (que morreu com três anos de idade), Marieta e Serafim. Eles vão morar em outra propriedade da família, a Fazenda Boa Vista, próxima a Juiz de Fora, também no estado de Minas Gerais.

Em Oliveira, teve convivência direta com três tios maternos, Cícero, Olegário e Carlos. Os dois primeiros eram advogados formados em São Paulo e incentivaram o sobrinho a se dedicar aos estudos. Porém, o último, era formado em Medicina e organizou uma casa de saúde na cidade. As ações desse tio o influenciaram para seguir a carreira médica.

Aos oito anos de idade e já alfabetizado, foi matriculado no Colégio São Luís, dirigido por jesuítas, em Itu, interior de São Paulo, mas foge do internato em 1888, para ir ao encontro da mãe, em Juiz de Fora, ao saber que os escravos recém-libertados estariam depredando fazendas. A punição para essa fuga foi a expulsão de Chagas do Colégio pelos padres jesuítas.

Após encerrar os estudos secundários, Chagas ingressou no curso preparatório para a Escola de Minas de Ouro Preto por vontade de sua mãe, que gostaria de vê-lo formado em Engenharia. Aí, com a companhia de colegas do curso, aderiu a vida boêmia. Adoentado, em 1896, depois de reprovado nos exames, volta para Oliveira.
[editar] Estudos
Carlos Chagas e seus filhos, Evandro Chagas e Carlos Chagas Filho.

Durante o tempo de recuperação em sua cidade-natal, seu tio Carlos fortaleceu a vontade de Chagas em ser médico e ajudou-o a vencer a barreira de sua mãe, que acabou aceitando a opção de seu filho. Seguiu então para São Paulo, para obter os diplomas básicos exigidos para matrícula no curso médico. Conseguindo tal certificado, em fevereiro de 1897, segue para o Rio de Janeiro a fim de entrar à Faculdade de Medicina.

Aos 18 anos, passou a cursar a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde este mesmo tio trabalhava, em abril de 1897. Tal faculdade vivia uma "revolução pasteuriana", pois havia adquirido as teses de Louis Pasteur e estava passando por um processo de renovação. Chagas, assim, também leva essas idéias adiante em seu trabalho. Ao longo do curso, dois professores exerceram grande influência em sua carreira: Miguel Couto, que apresentou a Chagas as noções e as práticas da clínica moderna e com quem passaria a ter uma estreita amizade; e Francisco Fajardo, que colocou Chagas no estudo de doenças tropicais, especialmente da malária, e que seria de grande importância para sua futura carreira. Assim, esses dois professores apresentaram os dois caminhos que se abriram para Chagas no decorrer de seu curso médico: a clínica e a pesquisa científica.

Concluído o curso, em 1902, para elaborar sua tese (pré-requisito para o exercício da medicina), dirigiu-se ao Instituto Soroterápico Federal, na fazenda de Manguinhos, levando uma carta de apresentação de seu professor, Miguel Couto, a Oswaldo Cruz, diretor do Instituto, onde teve seu primeiro contato com aquele que veio a trabalhar, ser seu grande mestre e tornar-se amigo.

Aceito e orientado por Oswaldo Cruz, Chagas começou a trabalhar no Instituto Soroterápico Federal (que após 1908 passou-se a chamar Instituto Oswaldo Cruz) e elege como tema de sua tese o ciclo evolutivo da malária na corrente sangüínea. Assim, em março de 1903, estava concluído a sua tese, o "Estudo Hematológico do Impaludismo" e em maio do mesmo ano terminou seus estudos. Oswaldo Cruz, que assumiu simultaneamente a direção de Manguinhos e a Diretoria Geral de Saúde Pública, nomeou Chagas como médico do instituto, cargo que foi recusado por preferir, em 1904 trabalhar como clínico no Hospital de Jurujuba, em Niterói. Nesse ano instalou seu laboratório particular no Rio de Janeiro e casou-se com Íris Lobo, que dessa união nasceriam seus dois filhos, Evandro (em 1905) e Carlos Filho (em 1910); ambos seguiriam a carreira médica do pai.
[editar] Carreira
[editar] Combate à malária

Devido à tese de doutorado sobre a malária, em 1901 foi recrutado por Cruz para missão de controlar a doença em Itatinga, interior de São Paulo, que atacava a maioria dos trabalhadores da Companhia Docas de Santos, que construía uma represa na região, causando a paralisação das obras. Assim, realizou a primeira ação bem-sucedida contra a malária no Brasil, colocando em prática procedimentos que mais tarde se tornariam corriqueiros nas outras campanhas.

Segundo ele, para se impedir a propagação da doença em regiões em que não havia ações sistemáticas de saneamento, fazia-se necessário concentrar as medidas preventivas nos locais onde viviam os homens e os mosquitos infectados com o parasito da malária. Seguindo tal orientação, em cinco meses Chagas consegue debelar o surto da doença - fato que serviu de base para o efetivo combate à moléstia no mundo inteiro.

De volta ao Rio de Janeiro, Chagas continuou servindo a Diretoria Geral de Saúde Pública e, em 19 de março de 1906, transferiu-se para o Instituto Oswaldo Cruz. Foi solicitado, no ano seguinte, pela Diretoria Geral, a organizar o saneamento na Baixada Fluminense, onde estava acontecendo obras para a captação e bombeamento de água ao Rio de Janeiro. Junto com Arthur Neiva, seguiu para Xerém, e os resultados positivos que conseguiu nessa obra confirmaram a sua teoria da infecção domiciliar da malária.
[editar] Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi.
Ciclo de vida do Trypanosoma cruzi.

Em junho de 1907 Chagas foi enviado pelo Instituto à cidade de Lassance, Minas Gerais, perto do Rio São Francisco, para combater uma epidemia de malária entre os trabalhadores de uma nova linha de trem da Estrada de Ferro Central do Brasil, instalando-se durante dois anos num vagão de trem, montando um pequeno laboratório e um consultório para atendimento dos doentes.

Neste tempo, capturou, classificou e estudou os hábitos dos anofelinos, mosquitos transmissores da doença, e examinou o sangue de animais em busca de parasitas. Assim, Chagas identificou no sangue de um sagüi uma nova espécie de protozoário, ao qual deu o nome de Trypanosoma minasensis. Um engenheiro da ferrovia alertou-o para a infestação de um inseto hematófago nas residências rurais, da espécie Triatoma infestans, conhecido como barbeiro, assim chamado porque suga o sangue das pessoas durante a noite, atacando o rosto delas. Chagas levou alguns deles ao seu laboratório e percebeu que nos seus intestinos havia outros Trypanosoma minasensis, já numa fase evoluída.

Por Lassance não ter condições de uma pesquisa mais aprofundada, enviou alguns exemplares de barbeiros para Cruz, pedindo que os alimentasse em sagüis. Um mês depois, foi comunicado da presença de tripanossomos no sangue dos animais. Voltou ao Rio de Janeiro para confirmar a pesquisa, e descobriu que não se tratava dos Trpanosoma minasensis, mas de uma nova espécie. Chagas chamou esse novo parasita de Trypanosoma cruzi; mais tarde batizou de Schizotrypanum cruzi, em homenagem a Oswaldo Cruz.

Retornando a Lassance, Chagas suspeitava que o parasita poderia causar algum mal aos outros animais e aos humanos, visto que o barbeiro estava sempre em lugares freqüentados por pessoas e o hábito desse inseto em mordê-las. Recolheu amostras de sangue de um gato infectado em 14 de fevereiro de 1909 e, em 23 de abril do mesmo ano, descobriu o Trypanosoma em uma menina de três anos, chamada Berenice, que apresentava febre e anemia. Tal tripanossoma foi o segundo descoberto a causar uma doença, a tripanossomíase americana, pois até então o único confirmado é o causador da doença do sono, ou tripanossomíase africana, transmitida pela picada da mosca tsé-tsé.

Também observou inclusões parasitas no cérebro e no miocárdio dela, que poderiam explicar algumas manifestações clínicas em pessoas doentes. Para completar seu trabalho sobre a patologia da nova doença, o cientista descreveu 27 casos de formas agudas e realizou mais de cem autópsias de pacientes que tinham a forma crônica da doença. Se concluiu, então, o ciclo da doença, tendo identificado o vetor (barbeiro), o agente causal (Trypanosoma cruzi), o reservatório doméstico (gato), a doença nos humanos (o caso de Berenice) e suas complicações. Ao longo da pesquisa, Chagas propôs algumas complicações da doença que, mais tarde, mostraram-se equivocadas. Exemplo disso foi ao anunciar que o bócio era um sintoma da tripanossomíase americana. O trabalho que Chagas realizou foi o primeiro e o único na história da medicina, descrevendo completamente a nova doença infecciosa: anatomia patológica, o meio de transmissão (Triatoma infestans), etiologia, suas formas clínicas e sua epidemiologia.

Chagas também foi o primeiro a descobrir o gênero Pneumocystis, uma parasitária fúngica, nos pulmões do Trypanosoma. Na época ele não reconhecê-lo como um organismo e, por isso, ele descreveu como gênero Schizotrypanum, para acomodar ambos os ciclos de vida que ele havia ilustrado. Porém, a sua descoberta levou Antonio Carini a aprofundar a investigação e descrever Pneumocystis como um gênero distinto, que agora é reconhecido como fungo. Chagas, seguindo atentamente a pesquisa e rapidamente confirmada a distinção, ele novamente adotou o nome Trypanosoma cruzi que tinha originalmente cunhada. Pneumocystis agora está ligada a uma outra doença, PCP ou pneumocistose , causada por uma espécie (P. jirovecii). Mas o original Pneumocystis, observado por Chagas em espécies de porquinho-da-Índia, ainda não foi nomeado como uma espécie separada.

Repercussão da descoberta

A descoberta da doença foi levada ao conhecimento da comunidade científica através de uma nota prévia escrita por Chagas em 15 de abril de 1909 e publicada na Revista Brasil-Médico em 22 de abril. No mesmo dia, Oswaldo Cruz anunciou formalmente a Academia Nacional de Medicina, que decidiu levar a Lassance uma comissão para verificar o trabalho. Miguel Couto, presidente da comissão, sugeriu que a nova doença se chamasse doença de Chagas, mas o próprio Carlos Chagas preferia chamar a doença como tripanossomíase americana.

Na Europa o trabalho teve repercussão em revistas científicas, em especial na Alemanha e na França, pois esses países tinham interesses em doenças tropicais, visto que a tripanossomíase africana vinha prejudicando o plano imperialista em tal continente.

Em agosto de 1909 Chagas publicou o primeiro volume da revista do Instituto de Manguinhos, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, um estudo completo sobre a doença de Chagas e o ciclo evolutivo do protozoário que causa da doença. Esse trabalho garantiu a ascensão do cientista na instituição, sendo promovido a "chefe de serviço" em março de 1910.

Em 26 de outubro de 1910, a Academia Nacional de Medicina reconheceu formalmente o trabalho realizado pelo cientista e o recebeu como membro honorário, já que tal entidade não dispunha de lugares vagos no momento. Nessa solenidade, Chagas proferiu a primeira conferência sobre a doença. Em 1911 divulgou os resultados à Sociedade de Medicina e Cirurgia de Minas Gerais e, em agosto, uma segunda conferência à Academia Nacional de Medicina. Nesse mesmo ano ocorreu a Exposição Internacional de Higiene e Demografia, em Dresden, Alemanha, onde, no pavilhão brasileiro, foi mostrado a doença, que despertou grande público. Em 1912 foi a vez da classe médica paulista recebê-lo para uma apresentação sobre a doença descoberta em Lassance.

O estudo da moléstia avançou nas décadas de 1940 e 1950 através do Instituto Oswaldo Cruz, no município mineiro de Bambuí.
[editar] Expedição à Amazônia
Carlos Chagas (ao centro) na expedição à Amazônia.

Na década de 1910, o Instituto Oswaldo Cruz promoveu viagens científicas no interior brasileiro, com o objetivo de investigar os problemas médicos do país. Em 1912, com a crise do extrativismo da borracha na Amazônia, o governo federal firma parceria com a instituição para verificar as condições de salubridade do vale do Rio Amazonas e elaborar um plano de exploração racional dos recursos naturais.

Assim, em agosto daquele ano, Chagas liderou um grupo que incluía mais dois cientistas e um fotógrafo, onde visitaram a população ribeirinha dos rios Solimões, Negro e Purus e analisaram as condições de moradia, abastecimento de água, esgoto, alimentação e assistência médica. Também realizaram observações clínicas sobre as epidemias que assolavam a região, em especial a malária. Também foram recolhidas amostras de plantas de cunho medicinal, insetos causadores de doenças e peixes foram analisados em busca de novos parasitas.

A expedição encerrou-se em março de 1913, e os resultados encontrados foram expostos por Chagas em outubro daquele ano, na Conferência Nacional da Borracha, organizada pelo Senado Federal no Rio de Janeiro. Com tal conferência e o relatório escrito por Oswaldo Cruz e entregue para o Ministério da Agricultura, foi possível formar um panorama da situação de abandono social que a região vivia, sem assistência do Governo Federal. Também foi possível viabilizar o desenvolvimento econômico da região. Tal expedição foi fundamental para fortalecer o movimento que, ao longo da década de 1910, buscou alertar o governo para a importância do saneamento rural do país e para a necessidade de uma ampla reforma dos serviços de saúde pública brasileiros.
[editar] Gripe espanhola

A gripe espanhola chegou ao Brasil em 1918 e, no Rio de Janeiro, tal enfermidade atacou dois terços da população (por volta de seiscentos mil habitantes) e fez onze mil vítimas, devido às precárias condições de higiene e saneamento, além da falta de assistência médica. Tal quadro fez com que o então presidente da República Wenceslau Braz convidasse Carlos Chagas a assumir o controle da situação.

Tal ação não foi fácil, pelo fato do próprio estar doente, além de sua mulher e de seus filhos. Porém, dentre suas atitudes, criou um serviço especial de postos de atendimento à população em vinte e sete pontos diferentes da cidade. Ao mesmo tempo que providenciou tal tarefa, criou cinco hospitais emergenciais e publicou cartazes e panfletos de alerta aos habitantes e buscando apoio de profissionais da sua área, conseguindo ajuda da maioria dos clínicos cariocas e de vários membros da Academia Nacional de Medicina.

No Instituto Oswaldo Cruz, incentivou a pesquisa da doença, como causa da infecção, meio de contágio e diagnóstico. Chagas trabalhou integralmente para o desaparecimento da doença, em novembro do mesmo ano.
[editar] Direção do Instituto Oswaldo Cruz
Carlos Chagas, em recepção ao Presidente da República Epitácio Pessoa e ao Rei Alberto I da Bélgica no Instituto Oswaldo Cruz.

Três dias após a morte de Oswaldo Cruz, em 14 de fevereiro de 1917, Chagas foi nomeado para a direção do Instituto de Manguinhos através de um decreto presidencial. Ao assumir o cargo, buscou consolidar o modelo estabelecido por Cruz semelhante ao Instituto Pasteur, onde a autonomia administrativa e financeira eram as características principais, além de estreitar a relação entre a pesquisa, o ensino e a fabricação de produtos medicinais e veterinários.

No campo da pesquisa, sua administração ficou marcada pela investigação das principais epidemias que assolavam a zona rural brasileira em sua época, e com o objetivo de controlá-las, inaugurou em 1918 o Hospital Oswaldo Cruz, nas dependências do Instituto, para constituir em um centro de estudos para os pesquisadores do Instituto. Mais tarde, em 1942, o hospital passaria a ser chamado Hospital Evandro Chagas.

Chagas foi responsável pela criação de seções científicas independentes, separando-as por áreas de conhecimento, com o intuito de estabelecer uma divisão de trabalho mais nítida no Instituto. Assim, são instaladas seções de Química Aplicada, Micologia, Bacteriologia, Zoologia, Anatomia, Protozoologia e Fisiologia. Quanto ao ensino, o cientista amplia o programa dos Cursos de Aplicação do Instituto, oferecidos desde 1908 como especialização em Microbiologia.

Na área de produção, Chagas diversificou os medicamentos e produtos fabricados no Instituto, com a estimulação do comércio dos mesmos e a renda gerada por eles tornou-se fundamental para o funcionamento da instituição. Uma medida para a expansão da área de Produção foi a criação do Serviço de Medicamentos Oficiais, destinado para produzir, entre outros medicamentos, a quinina, usada no combate à malária. Na década de 1920 o Instituto ficou responsável por verificar o controle de qualidade dos produtos utilizados na Medicina brasileira, tanto os fabricados em laboratórios nacionais quanto os importados. Outra iniciativa foi a incorporação do Instituto Vacinogênio Municipal, ficando a cargo do Instituto Oswaldo Cruz a fabricação da vacina antivaríola.
Carlos Chagas e equipe do Instituto Oswaldo Cruz, em recepção a Albert Einstein.

Em 1920 a autonomia administrativa do Instituto ficou preservada, mesmo que estivesse subordinada ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Financeiramente, a autonomia assegurou-se graças ao regulamento criado por Chagas e aprovado em 1919, onde toda a receita gerada por trabalhos realizados em Manguinhos a pedido de particulares seria dividida igualmente entre a instituição e os funcionários que os executassem.

Porém, com o aumento das atividades do Instituto, no decorrer da década de 1920, acarretou num acúmulo de problemas financeiros, além das limitações orçamentárias agravadas pela crise econômica de 1929. Isso prejudicou o aperfeiçoamento tecnológico e a manutenção das instalações físicas da instituição, com uma conseqüente perda da qualidade dos produtos.

Tal quadro se agravou na década de 1930, onde, com a criação do Estado Novo e a ditadura de Getúlio Vargas, aos poucos pôs-se o fim da autonomia administrativa e um aumento da intervenção do Estado. A nova ordem política brasileira trouxe conseqüências diretas a estrutura e o funcionamento de Manguinhos, que, sob a denominação de Departamento de Medicina Experimental, passou à jurisdição do recém-criado Ministério da Educação e Saúde. A partir desse momento até a sua morte, em 1934, Chagas enfrentou os efeitos da perda do modelo institucional criado por Oswaldo Cruz.
[editar] Direção do Departamento Nacional de Saúde Pública

Ao tomar posse em 1919, para reorganizar a Saúde pública nacional, o presidente Epitácio Pessoa nomeou Carlos Chagas para a então Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), acumulando a função com aquela praticada em Manguinhos. Um ano seguinte tal instituição se chamaria Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), ligado ao Ministério da Justiça de Negócios Exteriores.

Sua primeira atitude, exposta na Bilbioteca Nacional em fevereiro de 1921, foi a centralização das atividades, que até então a DNSP vinha trabalhando com a descentralização, onde os estados e municípios brasileiros tinham maior liberdade de organizar seus sistemas sanitários. Acordos com os mesmos foram essenciais para a segunda ação - a interiorização, em busca da erradicação das epidemias rurais, principalmente malária, ancilostomose e tripanossomíase americana. Em paralelo a esse projeto, criou um minucioso de medidas referentes à higiene pública.

Com apoio da Fundação Rockefeller, Chagas criou o Serviço de Enfermagem Sanitária e, com o desdobramento desse serviço, fundou, em 1923, a Escola de Enfermagem Anna Nery, introduzindo o ensino profissionalizante de Enfermagem no Brasil. Os alunos foram instruídos também no Hospital São Francisco de Assis, fundado também por Chagas para tal finalidade.

Chagas também foi responsável pela criação do primeiro curso de Higiene e Saúde Pública do Brasil, onde garantia vagas nos cargos federais aos aprovados. Como diretor da DNSP, representou o país no Comitê de Higiene da Liga da Nações, associação sediada em Genebra e percussora da Organização Mundial de Saúde (OMS). O médico permaneceu à frente do órgão até novembro de 1926, ao fim do mandato do presidente Arthur Bernardes. A DNSP foi transferida para o Ministério da Educação e Saúde, em função da reforma política do Estado Novo.
[editar] Ensino médico

Chagas acreditava que a ciência médica era sustentada por dois pilares: o primeiro defende uma estreita articulação entre o ensino e a pesquisa. O segundo dá importância de introduzir nos cursos de Medicina o estudo específico de doenças tropicais e o combate dos problemas de saúde pública brasileira, como malária, ancilostomose e tripanossomíase. Com isso, o país teria profissionais qualificados para tratar dos probelmas sanitários.

Em 1925, o Ministério da Justiça e Negócios Exteriores promoveu a refoma na Educação brasileira, permitindo a Chagas pôr em prática o seu objetivo, criando a especialização em Higiene e Saúde Pública e a cadeira de Doenças Tropicais na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ensino médico.
[editar] Morte

Carlos Chagas faleceu aos 55 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro. A causa de sua morte foi um infarto .
[editar] Prêmios e homenagens
Frente da nota comemorativa de dez mil cruzados em homenagem a Chagas.
Verso da nota comemorativa de dez mil cruzados em homenagem a Chagas.

Idealizador do Centro Internacional de Leprologia, Carlos Chagas recebeu diversas homenagens: uma herma na Praia de Botafogo foi construída em sua memória, de autoria do escultor Modestino Kanto. Um município do estado de Minas Gerais recebeu seu nome, além de cédulas de Cruzado (depois Cruzado Novo) terem circulado com sua imagem durante a década de 1980.

Quanto aos prêmios recebidos, em 1912 chegou o primeiro, o Prêmio Schaudinn, cedido pelo Instituto de Moléstias Tropicais de Hamburgo, Alemanha. Em 1921 foi nomeado Artium Magistrum, Honoris Causa, da Universidade de Harvard, EUA; em 1923 ganhou o Prêmio Hors-concours, na Conferência Comemorativa sobre o Centenário de Louis Pasteur, em Estrasburgo, França, e em 1925 o Prêmio Kummel, da Universidade de Hamburgo, Alemanha. Ainda receberia em 1926, 1929 e 1934 outros títulos Honoris causa, vindos das universidades de Paris, de Lima e Livre de Bruxelas, respectivamente.
Município de Carlos Chagas - MG .

Recebeu diplomas da Universidade Nacional de Buenos Aires, em 1917; da Faculdade de Medicina da Universidade de Hamburgo, em 1925; e da Cruz Vermelha Alemã, em 1932. Foi nomeado membro da Academia Brasileira de Medicina em 1910, assim que o estudo foi divulgado. como não havia vagas na época, foi decretado que ele seria um membro honorário. Também pertenceu à Société de Patologie Exótique da França (em 1919), à Physicans Club of Chicago dos EUA (em 1921), à Associação Médica Panamericana (em 1922), da Sociedade de Artes Médicas das Índias Orientais Neerlandesas (1924), à Academia de Medicina de New York e à Kaiserlich Deutsch Akademie de Naturforscher zur Halle (1926), à Real Sociedade de Medicina Tropical e Higiene de Londres (1928) e da Sociedade de Biologia de Buenos Aires e Academia de Medicina de Paris (1930).

Recebeu o título, em 1920, de Cavaleiro da Ordem da Coroa da Itália; em 1923 de Comendador da Coroa da Bélgica e de Cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra da França; em 1924 o Grau de Oficial da Ordem de São Thiago, de Portugal; em 1925 o de Comendador da Ordem de Afonso XII, Espanha, em 1926 Comendador da Ordem de Isabel, a Católica da Espanha e em 1929 Cavaleiro da Ordem da Coroa da Romênia. Além disso, Carlos Chagas recebeu duas indicações para o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, embora não tenha sido laureado, pelo fato de ter nascido num país de terceiro mundo.
[editar] Publicações

* Estudo hematológico do impaludismo, trabalho de tese para Doutorado, Rio de Janeiro, 1903.
* Nova espécie de tripanossoma humano, boletim da Société de Pathologie Exotique, Paris, 1909.
* Nova tripanossomíase humana, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1909.
* As formas do novo tripanossoma, 1913.
* Revisão do ciclo de vida do tripanossoma cruzi, nota suplementar, Rio de Janeiro. 1913.
* Processos patogênicos da tripanossomíase americana, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1916.
* Tripanossomíase americana: estudo do parasita e sua transmissão, The Chicago Medical Recorder, Chicago, 1921.
* Tripanossomíase americana (doença de Chagas, Berlim, 1925.
* Aspectos evolutivos do Trypanosoma cruzi e do inseto transmissor, notas da Société Biologique, Paris, 1928.
* Aterações decorrentes da doença de Chagas, Paris, 1928.
* Tripanossomíase americana, Doença de Chagas, En: Enrico Villela e H. da Rocha Lima, publicado na Handbuch der Tropenkrankheiten, Berlim, 1929.

[editar] Bibliografia

* SCLIAR, Moacyr. Oswaldo Cruz & Carlos Chagas: o nascimento de ciência no Brasil. São Paulo: Odysseus, 2002. ISBN 8588023245.
* COUTINHO, M., FREIRE, O. Jr, DIAS, J.C. O nobre enigma: A candidatura de Chagas ao Prêmio Nobel. 1999.
* CHAGAS, Carlos, Filho. Meu pai. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, 1993. ISBN 8585239050.
* LEÓN, Luis A., coord. Carlos Chagas (1879-1934) e a tripanossomíase americana. Quito: Edit. Casa de la Cultura Ecuatoriana, 1980.
* LEWINSOHN, R. Carlos Chagas (1879-1934): a descoberta do tripanossoma cruzi e da tripanossomíase americana (notas da história da doneça de Chagas). 1979.
* Conselho Nacional de Pesquisas, Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação. Doença de Chagas - bibliografia: complemento a "Doença de Chagas-bibliografia brasileira. Rio de Janeiro: O Instituto, 1959.
trabalho de enfermagem


OSVALDO CRUZ

Médico, cientista: 1872 - 1917

Fernando Correia da Silva



Osvaldo Cruz

O SABER CONTRA A IGNORÂNCIA, A SAÚDE CONTRA A DOENÇA, A VIDA CONTRA A MORTE...


QUANDO TUDO ACONTECEU...

1872: Nasce Osvaldo Gonçalves Cruz em São Luís do Paraitinga, serra da Mantiqueira, vale do Paraíba, Estado de São Paulo, Brasil. - 1877: A família Gonçalves Cruz muda-se para o Rio de Janeiro - 1887: Osvaldo entra na Faculdade de Medicina. - 1891: Estudante ainda, publica dois trabalhos sobre microbiologia. - 1892: Com 20 anos, forma-se em Medicina. - 1893: Casa com Emília da Fonseca. - 1896: Vai estudar em França. - 1897: É admitido no Instituto Pasteur. - 1899: Regressa ao Brasil. - 1900: Assume a direcção técnica do Instituto de Manguinhos (Instituto Soroterápico Nacional). - 1903: Toma posse como director da Saúde Pública; sem contemplações, políticas ou outras, forma e assume a liderança da equipa sanitária que irá erradicar as doenças que dizimam a população brasileira: febre amarela, varíola e peste bubónica. - 1907: Em Berlim, obtém o 1.º Prémio do XV Congresso Internacional de Higiene e Demografia. - 1912: Comanda o saneamento do vale amazónico. - 1916: Exausto, retira-se para Petrópolis. - 1917: Com apenas 45 anos, morre Osvaldo Cruz.
trabalho de enfermagem


Louis Pasteur
Vida e Obra
Louis Pasteur, ilustre pesquisador francês que descobriu a vacina anti-rábica e impulsionou a criação do Instituto Pasteur de Paris e várias outras instituições, que receberam o mesmo nome, no mundo todo.


Louis Pasteur nasceu em Dôle, parte oriental da França, em 27 de dezembro de 1822.

Em 1847 completou seus estudos de doutorado na Escola de Física e Química em Paris.

Em 1848 foram anunciadas suas primeiras descobertas sobre assimetria dos cristais.

Em 1854 tornou-se Professor de Química e Reitor da Faculdade de Ciências de Lille.

Em 1857 iniciou manuscritos sobre a fermentação láctea e recebeu a medalha da Sociedade Real de Londres por seus estudos sobre cristalografia. Pasteur também pesquisou muito sobre a geração espontânea.

Em 1861 recebeu um prêmio da Academia de Ciências por seus estudos sobre fermentação.

Em 1865 iniciou estudos sobre o processo que mais tarde levaria seu nome - a pasteurização.
Em 1880 Pasteur começou seus estudos sobre a raiva, lançando no ano seguinte os primeiros manuscritos sobre essa zoonose.

Em 1881 publicou estudos sobre a vacina contra o antrax e contra a cólera aviária.

Em 1884 apresentou, em Copenhagen, um trabalho sobre "Patogenia microbiana e vacinas". Iniciou estudos sobre vacinação anti-rábica em animais.

Em 1885 efetuou o primeiro tratamento contra a raiva humana. Os primeiros pacientes foram Joseph Meister e Jean Baptiste Jupille.

Em 1886 obteve licença internacional para fundação do Instituto Pasteur, devotado ao estudo e tratamento de raiva, assim como a outros estudos microbiológicos.

Em 14 de novembro de 1888, o Instituto Pasteur de Paris foi inaugurado.

Em 1892 o Jubileu de Pasteur (70 anos) foi comemorado na Sorbonne de Paris, com grandes solenidades.

Louis Pasteur faleceu aos 73 anos, em 28 de setembro de 1895, em Chateau de Villeneuve l'Etang, perto de Paris.