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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

trabolho de educação fisica

GINÁSTICA



A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental.

Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo. A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e militar - no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques Rousseau, do posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn - de movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força - e da escola sueca, de Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora subdividida.

Anos mais tarde, a Federação Internacional de Ginástica foi fundada, para regulamentar, sistematizar e organizar todas as suas ramificações surgidas posteriormente. Já as práticas não competitivas, popularizaram-se e difundiram-se pelo mundo de diferentes formas e com diversas finalidades e praticantes.
Etimologia e significado

O termo ginástica originou-se do grego gymnádzein, que tem por tradução aproximada "treinar" e, em sentido literal, significa "exercitar-se nu", a forma como os gregos praticavam os exercícios. Seu sentido advém da ideia primeira, que é a prática milenar de exercícios físicos metódicos, ao contrário da ginástica surgida como modalidade esportiva. A denominação ginástica, foi ainda inicialmente utilizada como referência aos variados tipos de atividade física sistematizados, cujos fins variavam de atividades para a sobrevivência, como na pré-história, aos jogos, ou à preparação militar, para o atletismo e as lutas.

A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, de suas relações com nossos sentidos, inteligência, sentimentos e costumes, e o completo desenvolvimento de nossas faculdades. É a ciência do movimento racional, sujeito a uma disciplina e a um fim prático.
História: surgimento e evolução
Na Grécia Antiga, a ginástica era praticada nas chamadas palestras e nos ginásios, junto a filósofos e artistas, que esculpiam com perfeição o corpo harmônico dos atletas. Na imagem, cópia romana em mármore do original Apoxyomenos, em bronze, de Lisipo. O nome significa "aquele que esfrega", e ilustra o preparo para a atividade física esfregando óleo sobre o corpo nu.

Milenar, a ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto atividade física, pois detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada, principalmente, na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Mais tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral.

Como prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de 2 600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e do Egito, onde valorizava-se o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive de materiais de apoio, como pesos e lanças. Este conceito começou a desenvolver-se pela prática grega, que o levou através do Helenismo e do Império Romano. Foram os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas em público e nos ginásios. Seu estilo nascia da busca pelo corpo são, mente sã e do ideal da beleza humana, expressado em obras de arte deste período: socialmente, os homens reuniam-se para apreciar as artes desenvolvidas na época, entre pintura, escultura e música, discutiam a filosofia, também em desenvolvimento e, para divertirem-se e cultuarem seus corpos, praticavam ginástica, que, definida por Platão e Aristóteles, era uma prática que salientava a beleza através dos movimentos corporais. Foi ainda na Grécia Antiga, que a ginástica adquiriu seu status de educação física, pois esta desempenhava papel fundamental no sistema educativo grego para o equilíbrio harmônico entre as aptidões físicas e intelectuais. Já em Esparta, na mesma época, este conceito servia unicamente ao propósito militar, treinando as crianças desde os sete anos de idade para o combate. Tal pensamento fez sua participação nos Jogos diminuir com o passar dos anos. Em Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos, os rapazes praticavam a educação física: exercitavam-se nas palestras, que eram locais fechados e, sob os conselhos dos sábios, praticavam os exercícios. Aprovados, seguiam, ao completarem dezoito anos, para os ginásios, nos quais, tutelados pelos ginastes, formavam-se inseridos num ambiente em que se exibiam obras de arte e onde os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente. Apresentado à Roma, este conceito esportivo atingiu fins estritamente militares, de prática nas palestras, para os jovens acima dos quatorze anos, e adquiriu um novo nome, o de ginástica higiênica, aplicada nas termas, já que os romanos viam o culto físico como algo satânico e, em nome de Deus e da moral, decretaram o fim dos Jogos Olímpicos antigos, nos quais estava inserida a ginástica enquanto festividade e preparação. No entanto, parte do povo manteve o culto ao corpo e a educação física como práticas secretas.

Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devido a rejeição do culto ao físico e à beleza do homem, ressurgindo somente na fase renascentista, influenciada pela redescoberta dos valores gregos, aparecendo assim nos teatros de rua, que motivavam os espectadores a praticarem em grupo as atividades físicas. Estruturalmente, ressurgiu o termo ginástica higiênica, voltada para a prática do exercício apenas direcionada para a manutenção da saúde do indivíduo, descrita na obra Arte Ginástica, de Jeronimus Mercurialis. Por volta do século XVIII, recuperou-se e desenvolveu-se conceituada em duas linhas, como expressão corporal e como exercício militar, após a publicação de Émile, livro do pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que defensor da aprendizagem indutiva, definiu:

O exercício tanto torna o homem saudável como sábio e justo (...) quanto maior sua atividade física, maior sua aprendizagem

Imagem datada do ano de 1851 mostra a prática gímnica masculina, ao ar livre e em grupo, nos primórdios da transformação à modalidade esportiva e posteriormente, competitiva

Desse momento em diante, inúmeros educadores voltaram-se para a prática esportiva, na busca de uma melhor elaboração de métodos especializados e escolas de educação física.[1] Entre os destacados estiveram o espanholFrancisco Amoros, que desenvolveu um estudo voltado para a resistência física, o alemão Friedrich Ludwig Jahn, que desenvolveu aparelhos e deu início a sistematização da ginástica artística, o sueco Pehr Henrik Ling, que iniciou a separação da ginástica em categorias, como a de fins militares e a para a formação, e o dinamarquês Niels Bukh, que desenvolveu vestimentas, novas formas de toque na prática coletiva e envolveu o conceito, assim como Jahn, com a política. Enquanto Jahn utilizou dos conceitos da ginástica para restaurar o espírito alemão humilhado por Napoleão e desenvolver a força física e moral dos homens através da prática desta atividade para assim reunir seguidores militares contra as tropas do governantes francês, Bukh cooperou, com seus estudos, para o regime nazista, enquanto melhorias na preparação dos combatentes.

Com a evolução da educação física, a ginástica especializou-se, de acordo com as finalidades com que é praticada ou então em correspondência com os movimentos que a compõem. Enquanto modalidade esportiva, não parou de se desenvolver. Dentre as provas esportivas dos Jogos Olímpicos, é uma das mais antigas. Por isso e por seu desenvolvimento, sua história é constantemente confundida com a de sua primeira ramificação, a artística, o que não fere suas individualidades. Fora das escolas e dos ginásios, a ginástica conquistou espaço por desempenhar função na sociedade industrial, apresentado-se capaz de corrigir os vícios da postura acarretados pelos esforços e repetições físicas no ambiente de trabalho. Tal capacidade mostrava sua vinculação com a medicina e isso lhe rendeu status entre os adeptos e estudiosos dessas questões, adquirindo então uma nova ramificação em sua história evolutiva. século XIX, a ginástica passou a refletir apenas o significado de prática esportiva moderna, deixando para trás a preparação militar e a preparação para e junto a outras atividades, como o atletismo praticado nos Jogos Olímpicos antigos. Nesta época, surgiram e aprimoraram-se as escolas inglesa, alemã, sueca e francesa. Exceto a inglesa, destinada unicamente a elaboração de jogos e a atividade atlética, as demais determinaram e expandiram os métodos ginásticos, passados através dos movimentos europeus que resultaram na criação das Lingiadas, festival internacional de ginástica criado em comemoração aos cem anos da morte de Ling. Estes movimentos ainda influenciaram-se e universalizaram os conceitos ginásticos, posteriormente trabalhados dentro de cada modalidade. Durante o

Nesse mesmo século, surgiu a entidade que passou a regrar as práticas do desporto: a Federação Européia de Ginástica (em francês: Fédération Européenne de Gymnastique), fundada por Nicolas J. Cupérus e que contou com a participação de três países - Bélgica, França e Holanda. Em 1921, a FEG tornou-se a atualmente conhecida FIG (Federação Internacional de Ginástica), quando os primeiros dezesseis países não europeus foram admitidos na entidade, sendo os Estados Unidos, o primeiro. Nos dias atuais, é considerada a organização internacional mais antiga responsável pela estruturação da ginástica.Mesmo sem carácter competitivo, a modalidade tem figurado em cerimônias de abertura de jogos, caracterizando-se como um dos pontos mais belos destes eventos, nos quais a criatividade, a plasticidade e a expressão corporal tornam-se presentes na participação sincronizada de um grande número de ginastas. Na era moderna, a ginástica, inicialmente tida como prática física, passou a ser dividida e estruturada em cinco campos de atuação, que desenvolvem-se unidas pelo conceito e separadas nos fins: condicionamento físico, de competições, fisioterapêuticas, de demonstração e de conscientização corporal.

Presença, popularidade e categorização

Na Grécia antiga, ligada à religião, a ginástica foi associada a figura do deus Apolo, patrono da saúde e do conceito pleno de beleza. Na imagem, Apolo Belvedere, de Leocarés.
A formação física começa desde cedo, enquanto prática do conhecimento do corpo. Continuando, opta-se por alguma vertente competitiva ou continua nas não competitivas desfrutando dos benefícios á saúde.

Pictograma representativo do IGHoF.

A ginástica está inserida na sociedade como influência nas artes e no meio social desde a Grécia Antiga. Os artistas gregos, observadores dos exercícios físicos, eram precisos conhecedores do corpo humano. O culto ao físico era admirado por estes artistas, que esculpiam a figura humana com perfeição. Na arte grega da época, as condições físicas e espirituais variavam constantemente. Tais modificações passadas pelo homem grego acompanhavam as mudanças sofridas pela ginástica, a maneira mais comum e difundida de cultuar a forma física. Baseados nisso, estudos comprovam que na impressão corporal de uma obra de arte sobre a conformação física, está desempenhado o papel fundamental da ginástica e de outros esportes praticados. Não só na escultura a ginástica esteve presente. Na filosofia, Platão, que havia sido lutador na juventude, defendeu em seu livro, A República, que a música e a ginástica são as duas disciplinas que devem ser combinadas para alcançar a perfeição da alma e assim formar jovens equilibrados. Tal postura deu à prática um objetivo pensador oposta ao culto físico. Aristóteles já considerava a ginástica útil porque melhorava a saúde, sustentava valores e aumentava a força. Segundo suas palavras, as crianças não deviam realizar treinos duros antes da puberdade, como sustentavam os espartanos. Junto à Mitologia grega, a ginástica foi relacionada à imagem de Hermes, deus de beleza jovem e atlética, patrono dos esportistas, mensageiro dos Deuses e defensor dos homens perante o Olimpo. Em cada ginásio, havia dele uma figura, bem como a de seu irmão, Apolo, o deus mais venerado entre os gregos após Zeus. Era Apolo, o deus da saúde e da juventude bela e forte, da música e da poesia, que, para os gregos, compunham os objetivos da beleza plena atingida através de um sistema ético e pedagógico defendido pelos filósofos, ou seja, do físico são e da alma sábia.Mais tarde, ao entrar no Império Romano, a ginástica ligada à arte, à filosofia e às divindades religiosas gregas, perdeu totalmente seu espaço, permanecendo como conceito apenas físico, ligado ao corpo e à saúde.

Com o passar dos anos, a ginástica, enquanto parte formadora do conceito da educação física como nascida na Grécia Antiga, tornou-se um campo de conhecimento e uma prática pedagógica do conjunto das manifestações corporais que ainda se fazem presentes em diferentes espaços, como escolas, academias, centros culturais e até praças de lazer. Nas escolas, deve ser aplicada de forma a mostrar os saberes, as experiências e as produções deste conjunto de manifestações do corpo, para transmitir as riquezas culturais presentes nos bens socialmente produzidos, como as esculturas dos tempos da Grécia Antiga. Enquanto aplicada ao lazer, deve oferecer referências teóricas e práticas a fim de enriquecer o olhar dos praticantes para o experimentar, sentir, tocar e relacionar-se com o próprio corpo, em meio a uma criação e recriação social de aprendizagem em intercâmbio cultural e de expressão corporal. A dança, tão abrangente significativamente quanto a ginástica, é uma outra expressão do corpo que a acompanha no mesmo significado, tanto academicamente, quanto para o lazer e para a competição, como mostradas unidas na modalidade rítmica da ginástica.

Em suma, a popularização e os diferentes estudos da prática gímnica atingiu todo o mundo, presente nos mais variados grupos. Seus benefícios à saúde são reconhecidos e por isso, seus exercícios são amplamente utilizados, nas mais variadas formas e para as maiores finalidades. Presente na cultura humana desde a conhecida pré-história, a ginástica dividiu-se por diferentes ramificações, possui publicações didáticas e históricas, revistas especializadas, como a International Gymnasts, e já apareceu, inclusive, em filmes, como o Gymkata de 1985, o Little Girls in Pretty Boxes: The Making and Breaking of Elite Gymnasts and Figure Skaters de 1997, e o Stick It, de 2006, que contou com a participação das ginastas Nastia Liukin e Carly Patterson e dos treinadores Valeri Liukin e Bart Conner.Para os ginastas artísticos ainda existe o International Gymnastics Hall of Fame, a mais popular honraria concedida aos atletas e treinadores vitoriosos e inovadores.

O ginasta e o praticante

Segundo o dicionário online de língua portuguesa, Priberam, o ginasta é a "pessoa que pratica ginástica como amador ou profissional", visto que sua definição de ginástica é a "arte de exercitar, de fortificar, de desenvolver o corpo por um certo número de exercícios físicos sob um conjunto de exercícios próprios para desenvolver as faculdades intelectuais." Tal definição é válida também para a Federação Internacional, que tem por filosofia gímnica a ginástica para todos. De acordo com o Dicionário Editora da Língua Portuguesa 2010, o ginasta pode ser um atleta e uma pessoa que pratica ginástica. Então, pode-se afirmar que sobre o prisma da filosofia e da prática gímnica, o ginasta é todo aquele que pratica ginástica em suas variadas modalidades, seja em nível profissional competitivo ou em nível amador, competitivo ou não. Contudo, como não existem diferenças de nível amador e profissional para as modalidades não competitivas, o praticante é todo aquele que pratica ginástica com intuito do condicionamento físico e mental, ao contrário daqueles que precisam praticar ginástica para reabilitação, chamados então de pacientes.

As categorias

Modernamente, a fim de evitar a limitação do conceito ginástica ao esportivo ou a uma de suas modalidades, a ginástica passou a ser dividida em cinco campos de atuação e desenvolvimento: condicionamento físico, de competições, fisioterapêuticas, de demonstração e de conscientização corporal. A de condicionamento físico engloba todas as modalidades que possuem o objetivo final de adquirir e manter a condição física de um praticante ou de um atleta; as de competição, como o próprio nome define, reúne todas as modalidades competitivas e abarcadas pela Federação Internacional; as ginásticas fisioterapêuticas abarcam todas aquelas práticas responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou tratamento de doenças e para reabilitação de acidentados; as de demonstração têm como principal função a interação social e o compartilhamento do aprendizado e da evolução gímnica, tendo como o maior exemplo, a Gymnaestrada; por fim, as de conscientização corporal focam-se em reunir novas propostas de abordagem do corpo na busca da solução de problemas físicos e posturais.

Modalidades: as subdivisões competitivas

A ginástica moderna, regimentada pela Federação Internacional de Ginástica, incorpora seis modalidades distintas, com uma delas divida em duas ramificações de importância igual, gerando assim um total de sete, de acordo com a visão da federação, que deu ainda a cada uma delas um específico Código de Pontos. Uma dentre as demais, não competitiva, reúne no concreto, o conceito da ginástica em si:



Ginástica acrobática



Trio feminino acrobático em apresentação. A performance é datada de 11 de janeiro de 1984, na Alemanha. De Wolfgang Thieme, a fotografia pertence ao Arquivo Federal Alemão.

Embora a acrobacia, enquanto prática, tenha desenvolvido-se durante o século VIII, devido ao surgimento do circo, as primeiras competições do esporte datam do século XX, com o primeira realizada em 1973. Nesse mesmo ano, fora criada Federação Internacional de Esportes Acrobáticos, fundida, em 1998, à FIG. Suas competições possuem cinco divisões: par feminino, par masculino, par misto, trio feminino e quarteto masculino. As rotinas são executadas em um tablado de 12x12 metros, em igual medida ao da prática artística. Os acrobatas em grupo devem executar três séries: de equilíbrio, dinâmica e combinada. Uma de Equilíbrio, uma Dinâmica e outra Combinada. As séries dinâmicas são mais ativas e com elementos de lançamentos com voos do ginasta. As de equilíbrio valorizam os exercícios estáticos. Em níveis mais altos, a combinada é um misto das duas séries anteriormente citadas. Todas as apresentações são realizadas com música, a fim de enriquecer os movimentos corporais. Esta modalidade tem por objetivo o trabalho em grupo e a cooperação. Confiar no parceiro é habilidade imperativa para o trabalho em equipes, que consiste em beleza, dinâmica, força, equilíbrio, destreza, coordenação e flexibilidade.
Ginástica aeróbica

Ver artigo principal: Ginástica aeróbica

Esta modalidade - elaborada por Kenneth Cooper - foi inicialmente desenvolvida para o treinamento de astronautas.Mais tarde, a iniciativa fora continuada por Jane Fonda, que expandiu o programa técnica e comercialmente para se tornar a popular fitness aerobics. Assim, a ginástica aeróbica surgiu no final da década de 1980 como forma de praticar exercícios físicos, voltada para o público em geral. Pouco depois, tornou-se também um esporte competitivo para ginastas de alto nível. Quatorze anos mais tarde, a Federação Internacional organizou os campeonatos mundiais da modalidade, cuja primeira edição contabilizou a participação de 34 países. Esta disciplina requer do ginasta um elevado nível de força, agilidade, flexibilidade e coordenação. Piruetas e mortais, típicos da ginástica artística, não são movimentos executados pela modalidade aeróbica. Seus eventos são divididos em cinco: individual feminino e masculino, pares mistos, trios e sextetos.De acordo com a FIG, o Brasil é o país com o maior número de praticantes da ginástica aeróbica, com mais quinhentos mil praticantes. Estados Unidos, Argentina, Austrália e Espanha, são outros países de práticas destacadas.
Ginástica artística

Ginástica artística

Exibição no cavalo com alças, um dos seis aparelhos masculinos da ginástica artística.

Esta modalidade, por ser a mais antiga de todas, tem sua história constantemente confundida com a da própria ginástica. Enquanto cunho esportivo, a ginástica artística foi a primeira ramificação da ginástica em si, em matéria de combinação de exercícios sistemáticos, criada para diferenciar as técnicas e os movimentos criados das práticas militares. Praticada desde a Grécia antiga, se vista como ginástica, a artística evoluiu com o surgimento dos centros de treinamento, idealizados e realizados pelo alemão Friedrich Ludwig Jahn, que criou e aperfeiçoou aparelhos como conhecidos hoje. Sua inserção nos Jogos Olímpicos da era moderna, deu à ginástica o status de esporte olímpico, no qual se desenvolveram e são disputadas suas demais modalidades competitivas dentro do conceito de esporte e modalidade do Comitê Olímpico Internacional.

Suas competições dividem-se em duas submodalidades, vistas pela FIG como modalidades diferentes e de igual importância às outras cinco: WAG (feminina) e MAG(masculina), com regras e aparelhos distintos. Enquanto os homens disputam oito provas - equipes, concurso geral, cavalo com alças, argolas, barras paralelas, barra fixa, solo e salto -, as mulheres disputam seis - equipes, individual geral, trave e barras assimétricas. Os ginastas devem mostrar força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e graça (este último, unicamente na WAG). Na competição, as notas são divididas em de partida e de execução. Na fase classificatória, os primeiros 24 colocados avançam para a prova do concurso geral, as oito primeiras nações avançam para a final coletiva e os oito melhor colocados em cada aparelho avançam para as finais individuais por aparato.
Ginástica geral

Gymnaestrada

A ginástica para todos traz a essência da prática para dentro da Federação Internacional, ou seja, é o conceito da própria ginástica, inserida na e para a federação. Historicamente, a origem desta modalidade não competitiva, está atrelada à trajetória da própria FIG e tem por significado a junção de todas as modalidades, que resultam em um conjunto de exercícios que visam os benefícios da prática constante. O importante é realizar os movimentos gímnicos com prazer e originalidade. Esta modalidade não é competitiva e pode ser praticada por todos independente de idade, porte ou aptidão física. Em suma, a idéia da ginástica geral é a mesma da ginástica enquanto prática física descrita por Francisco Amoros.

Por mostrar-se mais interessado pelos festivais de ginástica e pelos benefícios da modalidade do que pelas competições, o até então presidente Nicolas Cupérus, idealizou uma Gymnaestrada calcado na filosofia da ginástica geral, que representa a ideia primeira da ginástica em si. Falecido, não chegou a vê-lo realizado, pois só em , o Festival Internacional de Ginástica, inspirado nas Lingiádas, festivais de apresentação das práticas gímnicas que aconteciam na Suécia, teve sua primeira edição concretizada, em Roterdã.É durante as Gymnaestradas que os atletas e praticantes mostram a evolução do esporte e compartilham seus conhecimentos entre as nações.

Ginástica rítmica

Data do século XVI o primeiro relato acerca da prática da ginástica ligada ao ritmo. A partir disso, foram mais de duzentos anos até se tornar um conjunto uniforme de dança, levado à extinta União Soviética, onde passou a ser ensinado como um novo esporte. Mais tarde, obteve sua independência da modalidade artística - para a qual deixou a musicalidade - e um sistema organizado, com aparelhos e competições próprios, criados pelo alemão Medau e incentivado pela árbitra Berthe Villancher. Em 1996, tornou-se um esporte olímpico, cem anós após a entrada da ginástica em Jogos Olímpicos. Esta modalidade envolve movimentos de corpo em dança de variados tipos e dificuldades combinadas com a manipulação de pequenos equipamentos. Em suas rotinas, são ainda permitidos certos elementos pré-acrobáticos, como os rolamentos e os espacates. As atletas, durante suas apresentações, devem mostrar coordenação, controle e movimentos de dança harmônicos e sincronizados com as companheiras e a música.

Ginástica de trampolim


Trampolim acrobático.
Dupla feminina em disputa no Campeonato Mundial de Ginástica de Trampolim, na cidade de Quebec, 2007

Ainda que seu surgimento seja impreciso, é sabido que na Idade Média os acrobatas de circo utilizavam tábuas de molas em suas apresentações e os trapezistas realizavam novos saltos a partir do impulso realizado em uma rede de segurança. Contudo, apenas no início do século XX, apareceram as performances realizadas em "camas de pular", enquanto forma de entretenimento. Na história circense, estudiosos supõem que o acrobata Du Trampolin, aproveitou a impulsão da rede de proteção como forma de decolagem. Mais tarde, o aparelho sofreu um outro tipo de modificação, nos Estados Unidos, para atividade de queda e mergulho.

Enquanto esporte, o trampolim foi criado por George Nissen, em 1936, e institucionalizado como modalidade esportiva nos programas de Educação Física em escolas, universidades e treinamentos de militares. Popularizado, é praticado por profissionais do esporte e amadores. Como modalidade regida pela FIG, o trampolim consiste em liberdade, voo e espaço. Inúmeros mortais e piruetas são executados a oito metros de altura e requerem precisão técnica e preciso controle do corpo. As competições são individuais ou sincronizadas para os homens e para as mulheres. São usados um e dois trampolins para um ou dois atletas de performances parecidas que devem executar uma série de dez elementos.

Tumbling

Esta, em contraposto ao que aparenta, não é uma prática nascida do trampolim acrobático, embora pertença ao mesmo grupo. Modalidade integrante dos Jogos Olímpicos de Los Angeles - 1932, teve como primeiro campeão do mundo, o norte-americano Rolando Wolf.Nas décadas de 1960 e 1970 o tumblingEuropa Oriental, tendo gradualmente adquirido presença na Europa Ocidental, Estados Unidos, Ásia e Austrália. O tumbling é executado em uma pista elevada de 25 metros, que ajuda os acrobatas dando uma propulsão que os elevam até altura superior a de uma tabela de basquetebol. Durante a performance, o ginasta deve sempre demonstrar velocidade, força e habilidade, enquanto executa uma série de manobras acrobáticas.

Duplo-mini trampolim


Considerado um esporte relativamente novo, o duplo-mini é um misto do trampolim acrobático e do tumbling: combina a corrida horizontal do tumblingtrampolim de mergulho, porém usando um colchão em vez de água.com os saltos verticais do trampolim. Depois de uma pequena corrida, o atleta salta sobre um trampolim pequeno, duplamente nivelado, para executar um salto em um dos níveis, ressaltando no segundo, seguido imediatamente por um elemento que irá finalizar sobre o colchão de aterrissagem.

Federação Internacional de Ginástica


Logotipo

Todas as competições oficiais de ginástica e a Gymnaestrada são reguladas pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), que estabelece normas e calendários para todos os eventos internacionais competitivos ou não. Fundada em 23 de julho de 1881, a FIG tem ainda a responsabilidade sobre o Código de Pontuação, a publicação que orienta os ginastas, técnicos e árbitros na elaboração, composição e avaliação das séries em todas as provas, e que ainda rege os resultados da modalidade, além de ser utilizado para pontuar os eventos da ginástica em nível internacional, como os Mundiais e os Jogos Olímpicos.

A FIG é também responsável pela realização dos Campeonatos Mundiais de Ginástica e pela Copa do Mundo de Ginástica Artística, realizada em várias etapas. Existem ainda diversas outras competições, a nível continental, nacional e regional. Como filiadas diretas e responsáveis pelas federações nacionais, estão a União Europeia de Ginástica, a União Pan-americana, a União Asiática e a União Africana.
Modalidades não competitivas

Além das modalidades regidas pela FIG, existem ainda outras, difundidas e popularizadas, cujos fins trabalham no patamar único das melhorias para o corpo e a mente, praticadas em academias, escritórios, residências, consultórios e ao ar livre; em grupos, individualmente e/ou como tratamento. Estas modalidades são aquelas que, evoluídas, assim como as modalidades competitivas, também caracterizam-se por retirar do ser humano uma capacidade que independe de posição sócio-cultural ou geográfica: seus movimentos naturais em benefício de si mesmos. Um exemplo desta atividade é o salto, que, estudado de forma sistemática, foi sendo aprimorado e modificado para os mais variados esportes e para as mais variadas utilidades entre as ramificações não competitivas, sejam elas para recreação, interação social ou recuperação.

Contorcionismo

Exibição contorcionista em dupla, no Cirque du Soleil. Espetáculo Alegria.

Historicamente, o contorcionismo era encontrado em ilustrações e esculturas no Egito, Grécia e Roma. O circo romano foi um dos impulsos para que esta modalidade perdurasse. Além das civilizações antigas esta arte também foi encontrada em meio aos Hindus, que realizavam diversas poses de contorção para atender ao benefício corporal e espiritual. O contorcionismo é o chamado over da flexibilidade gímnica. É nessa modalidade, que os praticantes atingem flexão acima dos ditos limites do corpo. Seus exercícios são tipicamente desempenhados em circos, como o Cirque du Soleil, ou práticas que envolvam alongamento, como a yoga e o pilates, e constitui um número de espetáculo reconhecido e admirado no mundo, desde a Antiguidade. O contorcionismo consiste em executar movimentos de flexibilidade pouco comuns, como girar a coluna em até 180 graus e os braços em 360.Um dos maiores representantes desta prática é o norte-americano Daniel Browning Smith.

Ginástica cerebral

A chamada ginástica cerebral nasceu da necessidade de manter o cérebro constantemente exercitado. Para que todo o trabalho de resgate e cruzamento de informações aconteça com eficácia e rapidez, é preciso que o cérebro esteja com todos as duas sinapses devidamente desimpedidas, ativas, em forma e prontas para serem utilizadas. Só assim as informações arquivadas serão resgatadas no momento certo, no tempo necessário e circularão com rapidez, auxiliando nas decisões, com maior precisão, eficácia e agilidade. Esta ginástica é praticada através de exercícios e movimentos coordenados do corpo que, executados de maneira apropriada, acessam e estimulam partes específicas do cérebro, antes pouco utilizadas e desconectadas do conjunto cerebral. É o objetivo da ginástica cerebral estimular os hemisférios do órgão para que trabalhem simultânea e integralmente, o que oferece a possibilidade de utilização do cérebro de maneira total, em todo o seu potencial. Nascida na década de 1970, na Universidade da Califórnia, esta modalidade é trabalhada junto aos princípios filosóficos e técnicos do Tai Chi Chuan, da
acupuntura e da yoga, a fim de aproveitar todo o potencial do cérebro.

Ginástica laboral

A ginástica laboral é definida como a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, para promover a saúde dos funcionários e evitar lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. Além dos exercícios físicos, consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Apesar da prática da ginástica laboral ser coletiva, ela é moldada de acordo com a função exercida por cada trabalhador. Nascida em 1925, entre os operários poloneses, a ginástica laboral foi passada à Holanda, Rússia, Bulgária e Alemanha Oriental. Mais tarde, chegou ao Japão. Após a Segunda Guerra Mundial, o programa espalhou-se e evoluiu pelo mundo. Apesar de não conhecida por esta denominação, foi a ginástica laboral que deu à ginástica um elo com a Medicina, o que lhe rendeu status na sociedade enquanto âmbito a ser estudado e aprimorado

Ginástica localizada e de academia

Exibição de ginástica aeróbica

A ginástica localizada é dita uma das formas mais tradicionais e populares de prática do exercício físico, dentre as demais modalidades não esportivas e consiste em exercícios priorizando séries para cada segmento muscular ou pelos segmentos articulares. Com duração de aproximados sessenta minutos, as práticas da ginástica localizada levam ao condicionamento físico, emagrecimento e fortalecimento muscular. Sua prática lembra a ginástica aeróbica

A ginástica de academia, subdivide-se em categorias menores - como step, aeroboxe, body pump, tae fight e circuito -, consiste em um apanhado organizado de movimentos ginásticos, a fim de moldar o corpo e dar aos praticantes hábitos mais saudáveis.É através da repetição que a ginástica utilizada nas academias atinge resultados satisfatórios. Seus exercícios são trabalhados separadamente e para cada parte do corpo é realizada uma sequência de movimentação diferente, seja com pesos ou não, individual ou em grupo. Bem como a localizada, sua prática lembra a ginástica aeróbica, como assim também costuma ser chamada.
Ginástica natural, corretiva, de compensação e de conservação

A ginástica natural possui os conceitos e fundamentos de métodos de séculos passados, fundamentada nos movimentos naturais do homem primitivo e nas atividades em contato com a natureza. No entanto, seus exercícios, para serem praticados ao ar livre e nas aulas para ambientes fechados, foram desenvolvidos e adaptados de uma forma única e com influências dos esportes praticados por Alvaro Romano, seu criador.Com uma movimentação constante e várias combinações de movimentos, a ginástica natural tem como base a movimentação no solo do jiu-jitsu, os exercícios de força com o peso do próprio corpo, técnicas de alongamento e flexibilidade de forma dinâmica, acrescidos de técnicas de respiração. É um trabalho completo que desenvolve qualidades físicas como força, flexibilidade, coordenação e técnicas de respiração, que proporcionam ao praticante uma grande evolução no seu controle motor e mental.A ginástica corretiva, por sua vez, é uma modalidade de prática individual, de uso da medicina, que visa a correção da coluna vertebral, bem como o tratamento de anomalias musculares e deformações congênitas.escoliose e a hiperlordose. As de compensação e de conservação possuem o mesmo caráter individual da corretiva, e visam a melhora postural do indivíduo antes da fase de correção.


Hidroginástica

A história desta modalidade não competitiva remonta ao fim da Grécia Antiga e ao Império Romano. A chamada ginástica higiênica deu origem as práticas dos exercícios ginásticos dentro das termas e piscinas públicas, nas quais as pessoas se reuniam para uma espécie de hidroterapia. No Oriente, em relatos chineses e japoneses, esta prática também era comum em forma de massagens e movimentos corporais. Por isso, a ginástica e a hidroterapia são consideradas as precursoras da hidroginástica, que, aplicadas juntas, lhe deram a forma vista nos anos de 1950, quando esta modalidade gímnica passou a ser sistematizada para academias e grupos de praticantes.

A hidroginástica tem por finalidade melhorar a capacidade aeróbica e cardiorrespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade e o bem-estar de seus praticantes. Possui a vantagem de poder ser praticada por pessoas de qualquer sexo e idade. A hidroginástica é uma opção alternativa para o programa de prática mais comum de exercícios, como a ginástica de academia. Sua eficácia vai de atletas em treinamento, gestantes, pessoas em fase de reabilitação, até as que estão acima ou abaixo do peso ou com algum tipo de deficiência. Os exercícios aquáticos são divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros. A hidroginástica permite a redução no esforço articular...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Trabalho de T.E.S.E.

O Protagonismo: Uma prática para desenvolvimento do jovem


“Eu diria que podemos prestar uma ajuda extraordinária conscientizando-nos profundamente, de forma meditativa, de que toda e qualquer educação nada tem a ver, no fundo, com a verdadeira individualidade do homem; de que efetivamente nós, como educadores e docentes, em suma temos a tarefa de postar-nos respeitosamente diante da individualidade, proporcionando-lhe as possibilidades de seguir suas próprias leis evolutivas” [Rudolf Steiner]

A prática de todo projeto deve sempre ser amparado pela teoria, não existe prática sem teoria, muito menos teoria sem prática, são aliadas, alinhadas e irmãs posso assim dizer.

Protagonismo Juvenil corresponde à ação, a interlocução e atitude do jovem com respeito ao conhecimento e a aquisição responsável do conhecimento e que seja eficiente para sua formação, para seu crescimento, para sua conclusão como cidadão.

No Brasil 21.249.557 hab dos 169.799.170 hab são jovens, ou melhor, 12,5% da população são representadas por jovens entre 12 e 18 anos incompletos, segundo Relatório da Situação da Adolescência Brasileira - 2002 da UNICEF, isto implica que, os jovens devem ser levados em consideração, pois são em sua natureza lideres espontâneos, que devem através de uma prática humana, educacional e democrática serem motivados a realizar ações de inovação e de mudanças em suas realidades.

Isto corresponde que no Brasil é necessário o desenvolvimento de projetos e trabalhos que levem o jovem a entender sua real necessidade, a necessidade de saber, de conhecer, de trabalhar a vida através da arte, de fazer deste momento de juventude, que é singular na vida de todos, o momento de seu crescimento seguro, com informação e maturidade, com responsabilidade e sabedoria, com respeito aos seus limites e a sua individualidade, compreendendo seu processo de evolução.

O Protagonismo Juvenil deve ser para o jovem uma leitura de ação do reflexo de sua ansiedade em conquistar objetivos, porém, de realizações concretas, ações que o façam concluir temas, conceitos e o mais importante, que o leve a estabelecer uma relação de segurança com seu próprio crescimento, mesmo estando envolto a algumas situações cotidianas que fazem parte de sua realidade, e nem sempre são situações propícias a um crescimento seguro. Só fazemos história no futuro se soubermos entender e aceitar nosso passado e assim realizar nosso presente.

Para o jovem a necessidade momentânea é a de ser aceito, ouvido, de estabelecer relações afetivas, de ser acolhido, de “errar” sem o conceito da gravidade de um erro, pois é necessário descobrir, se desenvolver com responsabilidade, assumir seus erros, pois deles o jovem fortalece seus conceitos. É necessário que ele seja respeitado pelo seu modo de vestir-se, andar e falar, é importante que ele seja apenas jovem, e não perca seus ideais, o que faz de um jovem por exclusividade, um líder, eis a importância de provocar ações e debates com eles para que torne concretas todas suas ansiedades correspondentes a sexualidade, drogas, profissão, estudo, ética, ser humano, sobre “vida”.

Lembre que Protagonismo Juvenil não deve ser confundido com propostas de dar palestras, reforço escolar, pois não há nada mais detestante para um jovem que freqüentar palestras e reforços, se coloquem no lugar deles: ouvir durante horas uma pessoa que não tem nenhuma relação com eles, falar de coisas que já estão saturados, como “drogas”, “sexualidade”, “violência”, entre outras. Todo jovem sabe de cor, como usar camisinha, como o traficante faz para aliciar crianças. Não será através deste hábito que iremos afastar o jovem do “perigo” que a vida oferece.

Para o eles é preciso criar ambientes participativos que tenham significados e importância para sua relação de crescimento. Sabe-se que um projeto é bem desenvolvido quando os jovens gostam de manter sua freqüência no projeto, mesmo que não obrigatória. É muito importante que as relações sejam diretas e verdadeiras.
Tomem cuidado, Protagonismo Juvenil não é brincadeira, não é brincar de reunião com jovens, é levar de maneira séria alguns assuntos que para ele está na hora de encarar com maturidade e responsabilidade, é nesta fase da vida que as dúvidas começam a atormentar suas expectativas futuras. Sair da escola, mercado de trabalho, faculdade, vestibular, capacidade, aceitação física e intelectual.
O que se faz de mais cruel com o jovem nesta idade é a pressão de que a partir de agora devem ser ”alguém na vida”, entende-se então que até agora eles não foram nada.

É importante reconhecer que desenvolver um projeto de protagonismo juvenil é permitir ao jovem sua expressão genuína, apenas oferecendo a ele o suporte e a possibilidade, e o mais importante, alimentando e fomentando a criação do seu SER e de não deixar morrer a esperança de que nós (educadores, docentes e jovens) participamos do processo de transformação e mudança do mundo em que vivemos, mesmo que essa seja lenta.

Artes

Teatralizar é arte,é arte em imitar...

A arte imita a arte, e a vida é arte

O que é a vida em sua totalidade?

Comédias, tragédias e um eterno dramatizar.

Somos atores, dançarinos, lutadores,

Autores de nossa própria história...

Colecionamos nossas obras dramáticas

A dramaturgia cotidiana, eminentemente em nós.

Arte e técnica teatral natural...

Está em nossa natureza,

Em períodos cíclicos a essência fenece,

Logo arrebenta, festeja e floresce.

Há dramaturgia em primeiro ato...

Vir à luz, humanar-se, ao nascer

Quando nos vestimos de alegria,

Celebramos, A chegada no novo ser.

Seguem-se os atos, dramatúrgicos do viver...

Nossas cerimônias,rituais do festejar, do celebrar

Batizar, aniversariar, casar, chegar, ganhar...

Na solenidade do promover, do realizar.

Vestimos o mais simbólico dos elementos cênicos

As mascaras das emoções, o estado de ânimo,

Desperto dos sentimentos, em idéias, o fazer

O criar, o poetizar e o lúdico brincar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


Basquetebol


Olímpico desde: 1936 H / 1976 S
Desporto: Basquetebol
Praticado por: Ambos os sexos
Recorde mundial

Campeão olímpico
Pequim 2008
Homens
Estados Unidos Estados Unidos Mulheres
Estados Unidos
Campeão mundial
Turquia 2010 H
República Tcheca 2010S
Homens
Estados Unidos Mulheres
Estados Unidos

O basquetebol (basquete (português brasileiro) ou básquete (português europeu) ) é um desporto colectivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA.[1] É jogado por duas equipes de 5 jogadores, que têm por objetivo passar a bola por dentro de um cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou ao ar livre.

Os aros que formam os cestos são colocados a uma altura de 3 metros e 5 centímetros. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a bola contra o chão) a cada passo dado. Também é possível executar um passe, ou seja, atirar a bola em direcção a um companheiro de equipe.[1]

O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim.

O nome vem do inglês basketball, que significa literalmente "bola na cesta".[1] É um dos desportos mais populares do mundo.[2]

História

Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços), em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Beisebol e do Futebol Americano.

James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.

Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual.

Em contraste com as redes de basquete moderno, esta cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesta" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com encosto. Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo.As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. O encosto foi introduzido para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse esporte chamaria-se "basquetebol".

O primeiro jogo

O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de futebol, sendo visto apenas por funcionários da ACM. Cerca de duzentas pessoas viram o jogo, que terminou com o placar de 1 a 0, sendo a cesta feita de uma distância de 7,6 metros. Equipes de cinco pessoas passaram a ser o padrão por volta de 1897-1898.

O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por James Naismith.A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia.

História do basquete no Brasil

A prática do basquete no Brasil começou quando o norte-americano Augusto Shaw introduziu o esporte na Associação Atlética Mackenzie de São Paulo, em 1896.

No Rio de Janeiro, teriam acontecido, em 1912, os primeiros jogos de basquete, na rua da Quitanda, com o América Football Club tendo sido o primeiro clube carioca a introduzir o esporte nesta cidade, incentivado por Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de Moços.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

trabahlo de

A ORIGEM DO HANDEBOL


O Handebol é um dos esportes mais antigos de que se tem notícia. Ele ja apresentou uma grande variedade de formas até a praticada atualmente.
Um jogo com bola foi descrito por Homero em "A Odisséia", onde a bola era jogada com as mãos e o objetivo era ultrapassar o oponente, através de passes, isto está gravado em uma pedra na cidade de Atenas e data de 600 A.C.. De acordo com as escritas do médico Romano, Claudius Galenus (130-200 D.C.), os Romanos possuiam um jogo de Handebol chamado "Harpaston". Na Idade Média, as legiões de cavaleiros jogavam um jogo de bola, o qual era fundamentado em passes e metas, isto foi descrito por Walther von der Vogelwide (1170-1230), que o chamou de "Jogo de Pegar Bola", que é precursor do atual jogo de Handebol. Na França, Rabelais(1494-1533), fala sobre um jogo de Handebol em que "Eles jogam bola, usando a palma da mão".
O Supervisor de Educação Física Alemão, Holger Nielsen, adaptou o "Haanbold-Spiel" (Jogo de Handebol) para ser jogado em quadras, na cidade de Ortrup em 1848, remodelando as regras e método como o jogo deveria ser praticado. Eventualmente os alemães desenvolveram o esporte e finalisaram as regras em 1897, onde atualmente é baseado o Handebol de Quadra (Indoor) e o Handebol Olímpico. Era uma forma de 7 jogadores por time, em uma quadra pouco maior do que a de Basquete, com gols de Futebol de 2m de altura por 2,5m de comprimento.
Na Suécia, em 1910, G. Wallstrom foi quem introduziu o Handebol. Na Alemanha, em 1912, Hirschmann (O Secretário Geral Alemão da Associação Internaciona de Futebol) tentou introduzir o Handebol em um jogo de "campo", seguindo as regras do Futebol. Durante 1915-1917, o Supervisor de Educação Física Max Heiser (1879-1921), introduziu o Handebol de Campo para as mulheres, sendo considerado o real criador do esporte, assim como Karl Schelenz (1890-1956), um professor de esportes da Escola Superior de Educação Física é considerado o fundador do Handebol. Karl Schelenz foi o responsável pelo desenvolvimento do Handebol na Alemanha, Austria e Suiça, onde ele foi treinador.
Em 13 de Setembro de 1920, Carl Diem, o Diretor da Escola Superior de Educação Física Alemã, completou o estabelecimento do esporte no cenário mundial, reconhecendo-o oficialmente como esporte. O jogo era praticado em campos de Futebol com traves do mesmo tamanho. O primeiro jogo internacional foi disputado em 3 de Setembro de 1925, com vitória da Alemanha sobre a Austria por 6 a 3.

A Era Profissional do Handebol

Com o término da Guerra Fria, e o colapso dos países do Leste Europeu, muitas dessas nações sofreram um temporário problema econômico, com efeito e reflexo em alguns times nacionais que perderam o topo da liderança e um grande número de bons técnicos migraram para outras nações. Países como França, Espanha e Alemanha começaram a dominar o cenário mundial. Juntamente, alguns países Africanos (Algeria e Egito) e Asiáticos (Coréia do Sul e Japão) começaram a se destacar nas competições internacionais (especialmente nos Jogos Olímpicos) durante os últimos anos da década de 80 e durante os anos 90.
A condição amadora do Handebol no cenário internacional foi transformada por jogadores sob contrato com clubes ou organizações. O Handebol de Quadra é hoje o mais popular tipo de Handebol. A variedade de Campo é raramente praticada atualmente, apenas em algumas ocasiões por antigos adimiradores. Portanto hoje não se usa mais o termo "Handebol de Quadra" e apenas "Handebol" para designar o esporte. Durante os últimos anos da década de 90, está se popularizando uma versão de "Handebol de Areia"(ou de praia) conhecida como "Hand Beach", com torneios e pequenos campeonatos
espalhados por diversos países.

História Olímpica


O Handebol fez sua estréia nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. Na época era mais popular e mais divulgado o Handebol de Campo. Este era praticado em campos de grama com dimensões e gols similares aos do Futebol, com 11 jogadores por equipe. Houve apenas competições masculinas e esta foi a única vez que este tipo de Handebol participou das Olimpíadas (atualmente não se pratica mais esta variável do Handebol, ocorrem ocasionalmente apenas alguns jogos em eventos ou por antigos adimiradores).
Sendo reintroduzido nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, o Handebol voltou ao cronograma olímpico mas com outra modalidade, o Handebol de Quadra (conhecido atualmente apenas por Handebol). Este possui times com 7 jogadores, é praticado em quadras de 40m por 20m e gols de 2m por 3m. Em 1972 apenas ocorreram competições masculinas. As competições femininas foram introduzidas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. A partir desta data não houveram mudanças significativas do Handebol nas Olimpíadas.

                 
No Brasil

O Handebol no Brasil Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes alemães vieram para o Brasil estabelecendo-se na região sul por conta das semelhanças climáticas.
Dessa forma os brasileiros passaram a ter um maior contato com a cultura, tradição folclórica e por extensão as atividades recreativas e desportivas por eles praticadas, dentre os quais o então Handebol de Campo. Foi em São Paulo que ele teve seu maior desenvolvimento, principalmente quando em 26 de fevereiro de 1940 foi fundada a Federação Paulista de Handebol, tendo como seu 1 ° Presidenta Otto Schemelling.
O Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954 quando a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio Aberto de Handebol que foi jogado em campo improvisado ao lado do campo de futebol do Esporte Clube Pinheiros, campo esse demarcado com cal (40x20m e balizas com caibros de madeira 3x2m).
Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou de tal maneira que a Confederação Brasileira de Desportos - CBD órgão que congregava os Desportos Amadores a nível nacional, criou um departamento de Handebol possibilitando assim a organização de torneios e campeonatos brasileiros nas várias categorias masculina e feminina.
Contudo, a grande difusão do Handebol em todos os Estados adveio com a sua inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros realizado em Belo Horizonte-MG em julho de 1971 como também nos Jogos Universitários Brasileiros realizado em Fortaleza-CE em julho de 1972. Como ilustração, nos JEB's/72 o Handebol teve a participação de aproximadamente 10 equipes femininas e 12 masculinas, já em 1973 nos IV JEB's em Maceió-AL tivemos cerca de 16 equipes femininas e 20 masculinas.
A atual Confederação Brasileira de Handebol - CBHb foi fundada em 1º de junho de 1979, tendo como primeira sede São Paulo e o primeiro Presidente foi o professor Jamil André.


Quadra

A quadra deve ser retangular, com um comprimento de 38 a 44m e uma largura de 18 a 22m (mas por convenção fala-se que as quadras de Handebol possuem comprimento de 40m e largura de 20m). A área privativa do goleiro será determinada por um semi-círculo cujo raio medirá 6m, desde o centro do gol. Nesta área somente o goleiro pode ficar, atacantes e defensores devem ficar fora dela (não é permitido nem pisar na linha, entretanto pode-se pula-la de fora para dentro, desde que se solte a bola enquanto estiver no ar).
O outro semi-círculo será colocado a 9m, este sendo tracejado e determinando a linha do tiro livre (de onde geralmente são cobradas as faltas realizadas pela defesa). A baliza possui largura interior de 3m e altura de 2m. Em frente e ao meio de cada baliza, e a uma distância de 7m, traça-se uma linha paralela à do gol, de 1m de comprimento e chamada de marca dos 7m (penalidade máxima), este lance apenas é ordenado com a execução de uma falta grave sobre o adversário enquanto este atacava a meta da defesa.

A quadra de Handebol e suas medidas
O Jogo

Em cada jogo confrontam-se duas equipes. Estas devem estar devidamente uniformizadas, a numeração dos jogadores deve ser visível e obrigatória. Cada equipe é composta por 12 jogadores, dos quais 6 de quadra, 1 goleiro e o restante na reserva. A duração de cada tempo é de 30 minutos, com intervalo de 10 minutos (Nas olimpíadas de Atlanta foi permitido a utilização de tempo, como no Voleibol).
O número de substituições é ilimitado, mas deve ser feito em um espaço de 4,45m, partindo da linha central da quadra (não é nescessário parar o jogo para realizar as substituições, e estas apenas podem se realizar após que o jogoador a ser substituído saia completamente da quadra).
Seu objetivo básico é ultrapassar o adversário através de toques de bola até atingir a meta adversária, marcando um ponto caso a bola ultrapasse a linha de gol. Para realizar tal coisa nescessita-se de muita habilidade e agilidade, pois o jogo é muito rápido e exige que os reflexos estegem bem apurados. Com o auxílio de jogadas "ensaiadas" (previamente treinadas) é possível
confundir a defesa adversária e encantar o público.



Bola de Handebol

Existem três tamanhos de bolas de Handebol, cada uma possui um certo peso pré-determinado e representa uma categoria específica. São denominados por H3, H2 e H1. Elas tem que ser de couro e não escorregadias. (Para uma melhor aderência e maior liberdade nas jogadas usa-se uma cola especial para Handebol, aplicando-a nas pontas dos dedos).
H3 Esta é usada para a categoria Adulto Masculino (sendo a maior bola de Handebol), deve medir no início da partida, 58,4cm de circunferência e pesar 453,6 gramas.
H2 Esta bola é usada nas categorias Adulto Feminio e Juvenil Masculino (possuindo um tamanho intermediário), deve medir no início da partida 56,4cm de circunferência e pesar 368,5 gramas.
H1 Esta bola é usada nas categorias Infantis Masculino e Feminino e Juvenil Feminino.
POSIÇÕES
Ataque
Este desenho mostra as posições básicas do ataque.

No ataque, o time é dividido em: Pontas, Meias, Armador (conhecido também como Central), Pivô e Goleiro.

Armador

É a "locomotiva" do time no ataque. Este jogador esta no centro do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo. Este é geralmente o mais experiente jogador do time, deve saber arremesar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador.

Meia

O "combustível" do time no ataque. Os meias geralmente possuem os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos jogadores do time. (No masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 175cm a 190cm). Entratanto existem exepcionais jogadores que são menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele.
Ponta
Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque. Os pontas são velozes e ageis; e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol. Estes jogadores também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e posicionamento.

Pivô

O "coringa" do time no ataque. Se posicionam entre as linhas de 6m e a de 9m. Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremesar de uma distância menor, ou se posicionar estratégicamente para que ele mesmo possa receber a bola e arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas.

Goleiro

Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra-ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques.
Defesa
Este desenho mostra as posições báscias da defesa.

Os jogadores na defesa precisam trabalhar em equipe. Comunicação é absolutamente vital. Onde está o pivô? Quem está marcando quem? Aonde está o foco do ataque? No nível de elite do Handebol, existem times que possuem jogadores especializados na defesa, que são físicamente grandes, muito fortes, rápidos e com muita concentração. Esses jogadores ainda possuem a habilidade de detectar o foco do ataque e se adaptar as mudanças nas jogadas. Defensores situados no meio precisam ser muito fortes e altos para impedir os ataques dos meias e conter os pivôs.
O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time. Quando a defesa é penetrada, o goleiro é a ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa antecipação de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, reflexos e total concentração (eliminado qualquer coisa que não seja referente ao jogo) foçando seu objetivo final, a defesa. O goleiro também deve se comunicar com seu time, (pois possui maior visão de jogo por estar fora dos lances de ataque)incentivando e alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus companheiros no ataque.